Sumário Executivo

Propósito deste Estudo (0.00 euros) — Transformar fogos grandes em fogos pequenos: prevenir de forma inteligente, detetar cedo e atacar pesado, com comando profissional e métricas públicas.

O problema estrutural

  • Combustível em excesso e contínuo (mato + monoculturas), sem mosaicos defensivos.
  • Ordenamento frágil (minifúndio, cadastro incompleto, abandono agrícola).
  • Deteção/primeira intervenção tardias; comando e comunicações fragmentados.
  • Pós-incêndio negligenciado → erosão, cheias, lama.
  • Justiça ineficaz com reincidência e pouca dissuasão.

Objetivos (3 anos)

  • ⏱️ < 8 min deteção→alerta (mediana); < 20 min alerta→1.ª intervenção.
  • 🔥 ≥ 80% das ocorrências dominadas < 1 ha.
  • 🌲 ≥ 10%/ano de área crítica com tratamentos de combustível.
  • 🧑‍🚒 Zero fatalidades (tolerância) e –50% de lesões térmicas.
  • 💶 –30% do custo médio por ha ardido.

Estratégia (4 pilares)

  1. Paisagem resiliente — faixas estratégicas contínuas, mosaicos com folhosas húmidas, galerias ripícolas, conversão gradual de monoculturas.
  2. Gestão de combustível — roçada/desbaste + fogo prescrito por brigadas certificadas + pastoreio dirigido + valorização (biomassa/biochar).
  3. Tempo operacional curto — rede híbrida de deteção (satélite + torres IA + IoT + drones + crowdsourcing) e despacho automático de "ataque inicial pesado".
  4. Comando profissional — ICS unificado, rádio interoperável, operação noturna NVG em bases dedicadas, logística e segurança (LCES).

Plano 100 dias

  • Centro de Fusão de Dados (protótipo).
  • 3 paisagens-piloto com torres IA + sensores + drones.
  • Tabela nacional de despacho automático por risco; 2 exercícios ICS multiagência.
  • Brigadas de queima (inverno/primavera) e contratos de pastoreio.
  • Inventário e normalização de pontos de água.
  • Checklist 72h pós-fogo entregue a todos os municípios de risco.

12 meses

  • Escalar deteção a áreas prioritárias; 6–8 bases NVG; certificação WUI em 20 municípios; 8–10%/ano de tratamentos em zonas-chave.

KPIs nucleares

  • ⏱️ Deteção→alerta; alerta→chegada (medianas/P90).
  • 🔥 % de fogos < 1 ha; área média por ocorrência.
  • 🌲 Ha tratados; porosidade/descontinuidade do combustível.
  • 🧑‍🚒 Acidentes/lesões (tendência descendente).
  • 💶 Custos/ha; eventos pós-fogo (cheias/deslizamentos).

Governação e financiamento

  • Autoridade Técnica Permanente com mandato e orçamento plurianual.
  • Contratos-programa municipais auditáveis.
  • Pagamentos por serviços de ecossistema e IMI Verde.
  • Open data (ocorrências, tempos, perímetros, causas, custos).

Orçamentação (ordens de grandeza)

  • Torres IA 40–60 k€/un + O&M 8–12 k€/ano; CFD 1,5–3 M€ + 0,5–1 M€/ano; drones 12–20 k€/kit; bases NVG 0,8–1,2 M€/base; tratamentos 350–1.200 €/ha; pós-fogo 300–900 €/ha; brigadas 220–300 k€/equipa/ano.
    Nota: 1 € bem investido em prevenção/ataque inicial poupa múltiplos em combate e reconstrução.

Linha de força — "Paisagem tratada + minutos ganhos + comando profissional = fogos pequenos, danos mínimos."


Artigo e relatda Autoria de Francisco Gonçalves e co-autoria e investigação de Augustus Veritas Lumen.

Pode ler e partilhar o Plano Estratégico para prevenção e combate aos Fogos para a década

Contactos E-MAIL: francis.goncalves@gmail.com ou augustus.veritas@fragmentoscaos.eu

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