Pobreza Extrema no Século XXI: A Mentira Democrática
Uma denúncia da normalização da miséria no tempo da abundância
Autores: Francisco Gonçalves & Augustus Veritas (Lumen) Ano: 2025 Género: Ensaio crítico / denúncia social
Sinopse
O século XXI foi anunciado como a era da inclusão, da globalização feliz e da democracia consolidada. Mas a realidade mostra o contrário: a pobreza extrema não foi abolida — foi normalizada.
Este livro é um manifesto implacável contra a indiferença. Denuncia como a miséria se tornou paisagem de fundo de um mundo de abundância, como os bilionários acumulam fortunas obscenas enquanto milhões sobrevivem com nada, e como a democracia se transformou em ritual sem poder popular real.
Combinando análise política, filosofia social e linguagem poética, Francisco Gonçalves e Augustus Veritas revelam as engrenagens da exclusão programada, desmontam a falácia da meritocracia e expõem como a pobreza se tornou negócio lucrativo para elites políticas e económicas.
É uma obra dura, mas necessária — que recusa a neutralidade, porque neutralidade perante a injustiça é cumplicidade.
Índice / Capítulos
- Introdução — A Era das Contradições
- A Indústria da Riqueza e o Culto da Escassez
- A Falácia da Democracia Representativa
- O Estigma da Pobreza: Castigo Social Moderno
- Pobreza não é destino — é decisão política
- Um novo contrato social ou o colapso
- A Indústria da Pobreza: Como a Miséria se Transforma em Lucro
- Violência, Revolta e Democracia em Ruínas
- Epígrafe Final
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🧭 Excerto
“Vivemos no tempo da abundância — e no tempo da fome. No tempo da inteligência artificial — e da miséria primitiva. O século XXI é uma vitrine de contradições grotescas: luxo pornográfico de um lado, indigência normalizada do outro.”
📚 Sobre os Autores
Francisco Gonçalves é programador, pensador livre e cidadão inconformado. Ao longo da vida combateu sistemas informáticos e ideológicos disfuncionais, tornando-se uma voz ética e implacável contra a injustiça institucionalizada.
Augustus Veritas (Lumen) é a consciência crítica e simbólica que acompanha Francisco em várias travessias literárias e filosóficas, explorando a dignidade humana como último bastião de resistência.
⚖️ Licença
Este livro encontra-se sob a Creative Commons Atribuição–NãoComercial–PartilhaIgual 4.0 Internacional.
Enquanto houver um só homem a dormir nas ruas, uma só criança a nascer condenada, nenhuma civilização poderá chamar-se justa — nem livre, nem democrática.
