O Império da Incompetência: A Era da Mediocridade em Portugal 2025-11-16 Fragmentos do Caos http://www.fragmentoscaos.eu/wp-content/uploads/2025/11/file_00000000f634720a956462035d849c38.png Uma análise crítica ao triunfo da mediocridade e ao império da incompetência em Portugal.

BOX DE FACTOS

  • Portugal vive uma cultura estrutural de mediocridade institucional.
  • O mérito é secundário; o espetáculo e a futilidade tornaram-se critério político.
  • O país substituiu políticas sérias por festivais de imagem e frivolidades mediáticas.

O Império da Incompetência: A Era da Mediocridade em Portugal

Retrato simbólico da mediocridade política
"Portugal continua a confundir liderança com simpatia, mérito com espetáculo e responsabilidade com diversão. E assim ergueu um império — não de grandeza, mas de incompetência."

A cultura estrutural do poucochinho

Portugal habituou-se ao "serve", ao "deixa andar", ao "não faz mal". E esse ADN cultural infiltrou-se no Estado, nos partidos, nas empresas públicas, nos serviços essenciais. O país tornou-se especialista em transformar potenciais gigantes em anões administrativos.

A mediocridade deixou de ser exceção e tornou-se regra. Não se exige competência: exige-se presença, imagem, simpatia, capacidade de fazer rir ou de aparecer em selfies.

O triunfo da futilidade

Portugal sempre foi o país dos três "F": Futebol, Fado e Fátima. Mas nas últimas décadas acrescentou um quarto "F": Futilidade. E agora, graças ao atual presidente, acrescentou-se mais um:

Funaná — a política transformada em entretenimento.

Entre condecorações ridículas, comentários deslocados e um protagonismo cansativo, o país assiste a uma Presidência que funciona como animadora sociocultural da República — um entertainer nacional que confunde Estado com palco e cidadãos com público.

O império da incompetência

A incompetência tornou-se uma classe dirigente. Gera-se, multiplica-se, reproduz-se. Ministros sem currículo relevante, diretores sem experiência, decisores sem visão.

E enquanto isso, Portugal mantém a sua posição confortável nos rankings da cauda da Europa — como quem se resigna a viver na sombra, carregando com orgulho uma mediocridade herdada e protegida.

O povo cansado, mas já anestesiado

O povo já pouco se espanta: acordou tantas vezes desiludido que agora adormeceu desperto. A incompetência tornou-se banal, a mediocridade tornou-se rotina, e a frivolidade tornou-se a linguagem oficial do Estado.

Conclusão: Portugal merece mais

Portugal não está condenado — está adormecido. E um país adormecido desperta sempre que encontra coragem de exigir mais, de rejeitar o espetáculo e reivindicar a seriedade.

A mediocridade só vence quando os melhores se calam. E Portugal, apesar de tudo, continua a ter melhores — muitos. Falta apenas que regressem ao centro do palco.

Autor: Francisco Gonçalves — Fragmentos do Caos

"A mediocridade governa apenas quando o silêncio lhe abre caminho."

🌌 Fragmentos do Caos: Blogue Ebooks Carrossel
👁️ Esta página foi visitada ... vezes.