Portugal: A democracia atual precisa de um "fix" urgente para sobreviver

Proposta Constitucional: Comissão Nacional de Ética e Integridade Pública
O objetivo é criar um quarto pilar democrático em Portugal, dedicado exclusivamente à proteção dos cidadãos contra abusos políticos, económicos e institucionais. Um órgão cívico, independente, com poderes vinculativos e legitimidade popular.
1. Missão
A Comissão Nacional de Ética e Integridade Pública (CNEIP) tem como missão salvaguardar a ética, a moral pública e a integridade do exercício do poder político, económico e social em Portugal. O seu dever é proteger o interesse comum contra a cleptocracia, o abuso de poder e a corrupção estrutural.
2. Seleção dos Membros
- Comissão composta por 10 cidadãos, com idades entre os 40 e os 65 anos.
- Seleção inicial feita por sorteio aleatório supervisionado por computador.
- Os candidatos sorteados serão sujeitos a um processo de avaliação com provas escritas e orais em áreas como literatura, filosofia, ética, história e cultura geral.
- A supervisão direta do processo de seleção caberá ao Presidente da República, garantindo imparcialidade e transparência.
3. Critérios de Elegibilidade
Os candidatos deverão ter a sua vida pessoal e profissional totalmente escrutinada, dentro dos limites legais e respeitando a dignidade individual, para garantir:
- Ausência de condenações criminais ou processos judiciais pendentes relevantes.
- Transparência total em património e rendimentos.
- Histórico profissional e cívico isento de práticas ilícitas ou de favorecimento político/partidário.
- Reconhecimento público de integridade e idoneidade.
4. Mandato e Funcionamento
- Mandato de 3 anos, não renovável.
- Reuniões semanais com caráter público e ata publicada em Diário da República.
- Decisões tomadas por maioria qualificada (mínimo de 7 membros). Em caso de unanimidade, a decisão é automaticamente vinculativa.
5. Poderes
A Comissão terá competência para:
- Analisar casos de ética pública envolvendo políticos, banqueiros, empresários e figuras públicas.
- Emitir recomendações vinculativas de suspensão ou destituição temporária de funções.
- Remeter casos graves ao Tribunal Constitucional, que decidirá em última instância.
- Requisitar documentação e convocar personalidades para prestar esclarecimentos.
6. Relação com o Povo
A CNEIP representará diretamente o povo português. Não terá ligação a partidos, governos ou corporações. Será o reflexo da consciência nacional, uma espécie de senado da virtude, vigilante do bem comum.
Proposta de criação da Comissão Nacional de Ética e Integridade Pública
Porque a democracia só é verdadeira quando é também ética.
Com esta Comissão, Portugal criaria um novo contrato moral:
nenhum poder acima da lei, nenhuma função acima da ética,
nenhuma riqueza acima da dignidade do povo.
Proposta elaborada por Francisco Gonçalves & Augustus Veritas
Publicado em Fragmentos do Caos
Leia por favor o Documento detalhado sobre esta Comissão
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