O Magnata nas Grades: Quando a Lei Travou o Luxo
Quando a China Dá Lições ao Ocidente: O Caso Wanda
- Wang Jianlin, fundador do grupo Dalian Wanda, já foi considerado o homem mais rico da China.
- O grupo não pagou dívidas no valor de 26 milhões de euros.
- Um tribunal chinês restringiu os gastos pessoais do magnata até que a dívida seja liquidada.
- No Ocidente, situações semelhantes costumam terminar em resgates públicos e impunidade das elites.
A decisão recente de um tribunal chinês de restringir os gastos pessoais de Wang Jianlin, fundador do grupo Dalian Wanda, ecoou como um murro na mesa. O magnata, outrora símbolo de poder económico e luxo, vê-se agora obrigado a viver com limitações impostas pela justiça por não ter cumprido obrigações financeiras de 26 milhões de euros.
Este episódio é revelador: na China, mesmo os poderosos não estão acima da lei. No Ocidente, pelo contrário, habituámo-nos a ver banqueiros falidos em jatos privados, empresários encostados ao Estado a receber mais subsídios, e políticos a encobrir negócios ruinosos com o dinheiro dos contribuintes. A diferença não está apenas na cultura: está na capacidade de um sistema judicial agir com rapidez e firmeza.
Vale tudo? Não, obrigado
As democracias ocidentais gostam de se apresentar como modelos de liberdade e de justiça. Mas quando se trata de responsabilizar os seus próprios oligarcas, prevalece o jogo da corda frouxa: processos que prescrevem, investigações que nunca chegam a tribunal, e uma cultura política que trata os "intocáveis" como indispensáveis.
"O caso Wanda mostra que, quando a lei é aplicada sem exceções, até o mais rico pode ser travado. No Ocidente, continuamos reféns da máxima: tudo se perdoa, desde que se pertença à elite."
A lição a reter
Não se trata de defender regimes autoritários, mas de reconhecer que uma democracia saudável não pode tolerar um sistema económico onde os poderosos estão sempre a salvo. A justiça só é credível quando é universal, quando alcança tanto o cidadão comum como o magnata.
Se a China consegue impor limites a um dos seus mais ricos, o que impede o Ocidente de fazer o mesmo? A resposta é desconfortável: não é falta de leis, mas sim excesso de conveniências.
Democracia não é deixar tudo valer. Democracia é aplicar a lei, sem exceções.
E a propósito de magnatas, quando é que o Joe Berardo paga a dívida aos Bancos [ digo contribuintes ], de mais de mil milhões de Euros!
Fragmento de Caos tem memória infinita. Nós Não esquecemos.
Fragmentos do Caos
Não Esquece. Não Perdoa.
Cada mentira registada. Cada traição anotada. Cada ato de corrupção exposto.
A memória é a arma. A verdade é o escudo. O silêncio nunca será cumplicidade.