Box de Factos:
Trump declarou repetidas vezes a sua admiração por líderes autoritários, como Vladimir Putin, Kim Jong-un, Viktor Orbán e Erdogan. Chamou-lhes "fortes", "respeitados" e "líderes eficazes", enquanto insultava aliados democráticos e instituições internacionais.

O Clube dos Ditadores

Onde Trump se Sente em Casa

Caricatura satírica: Trump, Putin e Kim Jong-un brindando num banquete dourado

Donald Trump nunca escondeu o seu gosto peculiar por companhias perigosas. Entre ditadores sanguinários, autocratas temperados e democratas de fachada, sente-se como peixe na água — ou melhor, como pavão em espelho.

Enquanto fala de liberdade nos comícios, brinda em privado à força bruta. Adora quem manda sem ser contrariado, quem prende opositores e silencia jornalistas. Na sua mente de magnata imperial, o mundo divide-se em dois: os que mandam e os que obedecem. E ele, claro, nasceu para o primeiro grupo — nem que para isso tenha de vender a alma, o país e a decência.

Um Banquete de Cinismo

Putin, Kim Jong-un, Xi Jinping, Orbán — todos à volta da mesma mesa, taças erguidas, rindo-se do mundo civilizado. Trump levanta o copo de champanhe com o mesmo entusiasmo com que levanta as teorias da conspiração. Brindam à impunidade, ao medo e à ignorância — os três pilares do poder moderno.

"O autoritarismo é o único clube exclusivo onde Trump se sente verdadeiramente elegante."

Enquanto isso, as democracias, distraídas e frágeis, continuam a acreditar que a história é linear. Mas o mundo já voltou para trás — e, neste baile de monstros sorridentes, Trump dança com prazer.

Publicado em Fragmentos do Caos — Série Contra o Teatro da Mediocridade
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