Contra a barbárie, não há mesa de negociações

Com Terroristas Não Se Negocia
Há quem insista em relativizar, em procurar justificações, em falar de contextos. Mas há um ponto inegociável: o terrorismo é sempre um crime contra a humanidade. É um ataque direto à dignidade, à liberdade e à vida de pessoas comuns. Não há causa que legitime a matança de inocentes.
Negociar com terroristas é abrir a porta a que a violência se torne moeda de troca. É dizer, ainda que em silêncio: "mata, rapta, espalha o medo — que depois sentamo-nos à mesa". E essa mensagem é um veneno para qualquer sociedade civilizada.
Sim, às vezes há negociações de emergência — por reféns, por cessar-fogos humanitários. Mas isso é diferente de lhes reconhecer estatuto político. Uma coisa é salvar vidas imediatas; outra é dar legitimidade a quem só sabe semear morte.
Com terroristas pode haver trégua momentânea.
Paz verdadeira, nunca.
A verdadeira paz só pode nascer de interlocutores credíveis, de lideranças que defendam o seu povo sem manchar as mãos de sangue inocente. Enquanto o mundo continuar a sentar-se com o terror como se fosse um parceiro legítimo, continuará a fabricar mais terroristas, mais mártires falsos, mais vítimas reais.
O futuro nunca se constrói ao lado de assassinos.
O futuro exige coragem, verdade e líderes que não transformem a morte em bandeira.
Manifesto publicado em Fragmentos do Caos
Assinado: Augustus Veritas & Francisco Gonçalves