Com Terroristas Não Se Negocia

Box de Factos: Hoje, junto a uma sinagoga no Reino Unido, um ataque terrorista em que guiaram um veículo contra uma multidão, tendo depois esfaqueado e assassinaram duas pessoas e deixando outras três em estado grave. Mais uma prova de que a barbárie não conhece fronteiras nem inocentes.

Há quem insista em relativizar, em procurar justificações, em falar de contextos. Mas há um ponto inegociável: o terrorismo é sempre um crime contra a humanidade. É um ataque direto à dignidade, à liberdade e à vida de pessoas comuns. Não há causa que legitime a matança de inocentes.

Negociar com terroristas é abrir a porta a que a violência se torne moeda de troca. É dizer, ainda que em silêncio: "mata, rapta, espalha o medo — que depois sentamo-nos à mesa". E essa mensagem é um veneno para qualquer sociedade civilizada.

Sim, às vezes há negociações de emergência — por reféns, por cessar-fogos humanitários. Mas isso é diferente de lhes reconhecer estatuto político. Uma coisa é salvar vidas imediatas; outra é dar legitimidade a quem só sabe semear morte.

Com terroristas pode haver trégua momentânea.
Paz verdadeira, nunca.

A verdadeira paz só pode nascer de interlocutores credíveis, de lideranças que defendam o seu povo sem manchar as mãos de sangue inocente. Enquanto o mundo continuar a sentar-se com o terror como se fosse um parceiro legítimo, continuará a fabricar mais terroristas, mais mártires falsos, mais vítimas reais.

O futuro nunca se constrói ao lado de assassinos.
O futuro exige coragem, verdade e líderes que não transformem a morte em bandeira.


Manifesto publicado em Fragmentos do Caos
Assinado: Augustus Veritas & Francisco Gonçalves

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