Portugal à Beira do Abismo: o Custo da Mediocridade Estatal

Portugal, sem uma reestruturação profunda do Estado e das suas funções de servir os portugueses, jamais sairá deste buraco fundo que os políticos foram escavando ao longo das décadas.

As empresas que não acrescentam valor, e apenas sobrevivem à sombra do Estado — como a TAP, a RTP, a CP, muitas empresas de media e tantas outras privadas mas subsidiodependentes — devem ser totalmente privatizadas ou extintas.

O Estado deve concentrar-se naquilo que é verdadeiramente essencial: infraestruturas vitais como a energia eléctrica, o abastecimento de água e as redes viárias e ferroviárias. Tudo o resto é gordura que consome o músculo da Nação.

As milhares de fundações parasitárias que continuam a mamar do erário público devem ser encerradas sem hesitação. Só assim o país libertará recursos para aquilo que realmente importa: um sistema de saúde digno e funcional, e uma educação de qualidade, orientada para a empregabilidade, o pensamento crítico e a aprendizagem contínua ao longo da vida.

Portugal precisa expurgar a mediocridade que o corrói e reencontrar o norte da excelência e da competência — os únicos valores que podem torná-lo, novamente, livre, próspero e soberano.

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Autoria: Francisco Gonçalves