Putin — A Banalidade Assassina do Século XXI

por Francisco Gonçalves (com Augustus Veritas)

🩸 Sumário:
Vladimir Putin não é apenas um autocrata russo — é um dos mais perigosos psicopatas modernos com poder de destruição global.
A sua forma de matar é metódica, legalista e geladamente lógica. A sua arma favorita não é a pistola, mas a indiferença.

👤 Um homem que mata sem pestanejar

Putin é um assassino de Estado.
Não no sentido retórico — no sentido clínico, histórico e forense.

Envenenou o seu opositor Navalny.
Envenenou Litvinenko com polónio em Londres.
Mandou matar jornalistas, ativistas, desertores, dissidentes.

Mata como quem lê o jornal e comenta o tempo — com rotina e ausência de culpa.

Bombardeou maternidades e escolas na Ucrânia.
Fez da Síria um campo de testes para armas letais.
Apoiou regimes terroristas.
Aniquilou a liberdade de imprensa.
Assinou leis para perseguir quem pensa.
E tudo isto… de fato escuro, voz pausada, e com citações de Dostoievski na mão.

🧠 O psicopata geopolítico

Putin não age por impulso.
É calculista.
É meticuloso.
É aquilo que Hannah Arendt denunciou como a "banalidade do mal" — o mal feito não por ódio, mas por convicção cega na utilidade da crueldade.

Putin não mata com raiva.
Mata com estratégia.
Com decretos.
Com PowerPoint de Estado.
Com tanques que atravessam a fronteira ao amanhecer.

Ele é a encarnação da crueldade tecnocrática do século XXI, onde os crimes não são cometidos às escondidas — são transmitidos em direto e justificados com narrativa.

🌍 E o mundo? A Europa? Os democratas da selfie?

Assustados com o gás.
Amedrontados com as ogivas.
Paralisados com a cobardia estratégica.

Enquanto o Kremlin distribui miséria e morte, Bruxelas distribui sanções cosméticas e palavras mornas.
Enquanto Kiev arde, a diplomacia ocidental faz conferências com brunch e café de cápsula.

E, no entanto, Putin continua a avançar — como Hitler em 1938, com sorrisos, tratados e tanques escondidos atrás da cortina.

📚 Hannah Arendt já sabia

"O maior mal no mundo é muitas vezes cometido por pessoas que nunca decidiram ser más."
— Hannah Arendt

Putin é o produto de um sistema podre, mas é também o maestro dessa podridão.
E a História julgará os que o seguiram…
…mas também os que o permitiram.

Conclusão: A humanidade diante do espelho

Não há neutralidade possível.
Quem relativiza Putin, colabora com ele.
Quem se cala, participa.
Quem adia a denúncia, dá-lhe tempo para matar mais.

Putin é o Hitler com e-mail, GPS e propaganda digital.
Mas os cadáveres que deixa pelo caminho têm o mesmo cheiro da história: podridão, medo, silêncio.

Que esta crónica não seja só indignação.
Seja alerta.
Seja testemunho.
Seja luta.

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