Portugal : Empresas Públicas à Deriva

🚢 Quando os navios do Estado são governados por marinheiros de partido
⚓ Os Factos Amargos
- CP – Comboios de Portugal: prejuízos anuais recorrentes; atrasos e falta de material circulante crónicos.
- Metro e Carris: dependência estrutural de subsídios; bilhetes caros, mas sempre deficitários.
- E.P. Estradas de Portugal: dívidas acumuladas, absorvidas em sucessivas reestruturações.
- TV pública (RTP): orçamentos de centenas de milhões, sem resolver a dependência estatal.
Portugal tem um longo historial de empresas públicas que, em vez de servirem o cidadão, se transformaram em aparelhos partidários.
São organismos que gastam o que não têm, não inovam, não competem, mas garantem sempre tachos a gestores e administradores escolhidos por cor política.
CP – A locomotiva da frustração
Comboios parados, carruagens a cair aos bocados, greves recorrentes.
E, no fim, prejuízos de milhões que são tapados com impostos.
A CP não é um serviço público: é um museu sobre carris, pago em ouro pelo povo.
Carris e Metro – O transporte da dependência
Prometidos como motores de mobilidade moderna, são geridos como reinos de favores.
Prejuízos crónicos, tarifas caras, investimentos sempre adiados.
Mais uma vez: o contribuinte paga a diferença entre o que devia ser e o que realmente é.
Estradas de Portugal – A autoestrada para a dívida
Quantos milhões foram enterrados em "reestruturações"?
Quantas vezes mudou de nome e estatuto para fingir que os números batiam certo?
No fim, as dívidas acumuladas acabam sempre integradas na conta do Estado.
RTP – A voz do dono
Mantida com taxas cobradas na fatura da luz.
Custos astronómicos para uma televisão que vive entre o serviço público e a propaganda política.
O cidadão paga, mesmo que nunca ligue o canal.
Conclusão
As empresas públicas portuguesas vivem à deriva, não porque o mar seja tempestuoso, mas porque o leme está nas mãos erradas.
São navios que nunca chegam a porto seguro, porque quem os dirige não quer navegar — quer apenas manter-se no convés com mordomias pagas por todos nós.
Enquanto assim for, o mar não muda: nós afundamos, e eles continuam a bordo.
✍️ Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen
📌 Publicado em Fragmentos do Caos
Imagens cortesia de OpenAI (c)
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