Como os políticos queimam milhares de milhões todos os anos — e nada arde para eles

🔥 Factos Cruéis

- Bancos falidos resgatados: mais de 20 mil milhões € em 15 anos.

- Empresas públicas deficitárias: milhares de milhões € anuais em prejuízos.

- Parcerias ruinosas (PPP): custos duplicados ou triplicados para o Estado.

- Projetos prometidos: aeroportos, TGVs, hubs digitais — consomem milhões sem sair do papel.


Portugal tem um dom raro: transformar riqueza coletiva em cinza. Todos os anos, sem falhar, milhares de milhões de euros de dinheiro público são queimados.
Não em hospitais, não em escolas, não em ciência. Queimados em buracos negros de corrupção, má gestão e clientelismo.


Os Grandes Fornos

  1. Bancos falidos:
    O povo paga, os acionistas fogem, os gestores reformam-se em paz. BPN, BES, Banif, Novo Banco — cada nome é uma lápide no cemitério financeiro que devorou o bolso de todos nós.
  2. Empresas públicas à deriva:
    TAP, CP, Metro do Porto, Carris… estruturas que podiam ser motores de desenvolvimento, mas que servem de curral para nomeações políticas e favores de partido.
  3. Parcerias público-privadas:
    Autoestradas e hospitais onde o risco é privado no papel, mas público na prática. Contratos blindados que garantem lucro a uns e prejuízo garantido a todos nós.
  4. Projetos-fantasma:
    Quantos estudos, quantas consultorias, quantos powerpoints pagos a peso de ouro para obras que nunca avançam? Aeroporto de Lisboa, TGV, centros de dados "faraónicos". O país paga sempre a conta da ilusão.

A Impunidade é a Regra

Na política portuguesa, o fogo que consome o dinheiro público nunca queima quem o ateou.
Nenhum gestor, nenhum ministro, nenhum administrador vai preso.
No máximo, trocam de cargo, de empresa ou de partido.
A fatura, essa, é sempre lançada à cabeça do contribuinte.


O Povo, Refém

O povo aperta o cinto, paga mais impostos, vê serviços a degradar-se. Enquanto isso, os verdadeiros incendiários gozam a sombra da imunidade.
E a democracia, sem justiça que responsabilize, torna-se apenas uma máscara para o velho jogo da pilhagem.


Conclusão

Portugal não precisa de mais promessas. Precisa de responsabilidade.
Sem tribunais que punam, sem políticos que temam a justiça, continuaremos a assistir, ano após ano, ao grande incêndio do dinheiro público.

E nós, os contribuintes, ficamos como sempre: a pagar a água para apagar o fogo… que nunca se apaga.


✍️ Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen
📌 Publicado em Fragmentos do Caos


Leia o Caderno Negro da Corrupção em Portugal

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