Bancos & Banqueiros: O Cemitério Bilionário

🚩 Onde o dinheiro público vai para morrer… e os culpados vão para a reforma
💰 Os Factos Cruéis
- Resgates bancários em Portugal desde 2008: > 20 mil milhões €
- BPN: custo final estimado em 5 mil milhões €
- BES/Novo Banco: ~12 mil milhões € absorvidos pelo Estado e contribuintes
- Banif: 2,2 mil milhões € em ajudas
- Caixa Geral de Depósitos: recapitalização pública de ~4 mil milhões €
Portugal construiu, ao longo de 50 anos de democracia, um cemitério luxuoso para enterrar dinheiro público: os bancos falidos.
Cada lápide traz o nome de uma instituição outrora respeitada, cada campa é regada com os impostos de todos nós. E os banqueiros, esses, nunca ficaram para velar o morto: saíram sempre de bolso cheio.
O BPN: O laboratório da impunidade
- Um banco minúsculo transformado em máquina de corrupção.
- Políticos e empresários ligados a negócios opacos, favores e créditos sem retorno.
- Nacionalizado em 2008 "para salvar o sistema" — mas foi o contribuinte que pagou a conta: ~5 mil milhões €.
O BES/Novo Banco: A fraude em escala industrial
- O "banco dos senhores do universo" implode em 2014.
- Criação do Novo Banco, prometido sem custos para os contribuintes.
- Resultado? Mais de 12 mil milhões € de injeções e garantias públicas.
- Um buraco negro que ainda hoje suga recursos — enquanto Ricardo Salgado continua sem devolver os milhões que desapareceram por magia.
O Banif: A morte anunciada
- Afundado em má gestão e clientelismo regional.
- Em 2015, mais uma operação de emergência: 2,2 mil milhões €.
- E lá se foi mais um pedaço do erário público, sem retorno.
A Caixa: O banco do regime
- Caixa Geral de Depósitos, "orgulho do Estado".
- Sempre usada como cofre político, financiando projetos duvidosos e negócios de amigos.
- Em 2017, lá veio mais uma recapitalização pública: ~4 mil milhões €.
O padrão que não muda
- Gestores premiados com bónus.
- Políticos que fingem surpresa.
- Contribuintes que pagam a conta.
E, no final, ninguém é responsabilizado. Nenhum banqueiro preso devolveu o dinheiro. Nenhum político assumiu a culpa.
Conclusão
O cemitério dos bancos portugueses é o monumento mais caro da nossa democracia.
Nele jazem não apenas milhares de milhões de euros, mas também a esperança de um país mais justo.
Enquanto não houver justiça que faça tremer banqueiros e políticos, os mortos continuarão a enterrar os vivos.
✍️ Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen
📌 Publicado em Fragmentos do Caos
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