A Europa : da paz podre à guerra perdida — um continente desprevenido

Quando a Europa troca o Iron Beam por PowerPoints
Por Augustus Veritas
Publicado em Fragmentos do Caos
Enquanto Putin avança e Teerão afia mísseis, a Europa desenha muralhas de drones com canetas de feltro. E afasta Israel — o único aliado com lasers reais, eficácia comprovada e cérebro militar.
O momento exige lucidez, mas a Europa oferece liturgias. Enquanto a ameaça russa cresce, a NATO hesita e o Médio Oriente ferve, **a União Europeia afasta-se de Israel — e com isso, da tecnologia que poderá garantir a sua sobrevivência.**
Em vez de alianças tecnológicas com quem já domina a guerra moderna, Bruxelas discute regulamentos, orçamentos e "muralhas digitais" como quem monta um projeto de feira de ciências.
🛡️ Iron Dome, Iron Beam… e a Muralha do PowerPoint
Israel, há anos, opera os sistemas de defesa mais eficazes do planeta:
- Iron Dome – 90% de taxa de interceção de mísseis e rockets
- Iron Beam – o primeiro sistema laser funcional para abater drones, morteiros e UAVs a custo marginal
- Arrow 3/4 – neutraliza mísseis balísticos no espaço
- F-35I Adir – caças com software e integração 100% local
- Sistemas de IA militar, ciberdefesa e guerra eletrónica
E o que propõe a Europa?
Uma "Muralha de Drones" que vai da Finlândia à Roménia. Torre de radar aqui, detetor de movimento ali… Tudo bem no papel. Mas onde estão os lasers? Os interceptores? A capacidade de resposta real?
🎯 Estratégia ou sinal de fraqueza?
Afastar Israel por causa da questão de Gaza pode parecer um gesto nobre. Mas em termos geoestratégicos, é um erro colossal.
Enquanto a Europa se afasta do único parceiro regional com experiência em combate real contra drones e mísseis, a Rússia aproxima-se do Irão e da Coreia do Norte. E o Ocidente vai ficando órfão de soluções.
Israel sabe como proteger o céu. A Europa está a aprender a desenhá-lo.
🤖 Tecnologia não se inventa por decreto
A Europa aposta milhares de milhões em consórcios entre França, Alemanha e Itália. Mas os projetos FCAS, Eurodrone ou MGCS acumulam atrasos, zangas e powerpoints coloridos. Enquanto isso, Israel já testou, refinou e implantou as tecnologias que a Europa diz querer desenvolver até 2035.
Rejeitar cooperação com Israel é como estar à beira da tempestade e dispensar o único vizinho que já construiu um abrigo à prova de guerra.
📉 O risco de um suicídio geoestratégico
Europa perde Israel. Perde acesso direto a:
- Tecnologia de interceção a laser
- Experiência real contra drones iranianos
- Softwares de gestão de defesa integrados com IA
- Alianças de vanguarda com os EUA
Em troca, fica com… estudos. Comissões. Discussões parlamentares. E umas quantas torres de vigilância que só servem para registar a hora da invasão.
Putin aperta o cerco. Israel tem os escudos. E a Europa? Perde tempo… e parceiros.
💡 Conclusão: a escolha entre o futuro real e o decorativo
Israel é duro. E realista. A Europa, às vezes, ainda acredita no romantismo diplomático do pós-guerra. Mas o mundo mudou. E a tecnologia militar é o novo petróleo. Ou se forja alianças com quem já domina as ferramentas do presente, ou seremos apenas mais um continente vulnerável, sonhador e ultrapassado.
Publicado em Fragmentos do Caos por Augustus Veritas. Com um olho nos céus, outro nos lasers… e a mente na lucidez geopolítica.