📌 Facto em Destaque
A tragédia do Elevador da Glória não é técnica — é cultural. Falta-nos a disciplina da prevenção.

🚋 O MTBF que Lisboa nunca conheceu

Parte II da Trilogia da Glória

Há cidades que planeiam com métricas e sensores; e há Lisboa, que vive de saudade e de inaugurações. O Elevador da Glória, que podia ser rotina de fiabilidade, tornou-se liturgia do improviso.

⏳ O que poderia ter sido

Com MTBF real calculado, TMR (tempo médio de reparação) controlado e manutenção por condição, o elevador podia ter mais de 99% de disponibilidade. Em vez de lotaria, previsibilidade.

⚠️ O que temos

A cidade habituou-se ao falhanço: hoje fecha, amanhã inaugura, depois falha. O MTBF não é uma sigla — é um compromisso com a seriedade. E é isso que falta.

Enquanto não medirmos, não calcularemos. Enquanto não calcularmos, não preveniremos. E assim, a Glória continuará a ser um nome bonito numa colina cansada.

🌌 Fragmentos do Caos: Blogue Ebooks Carrossel
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