A ópera dos autocratas

Ópera satírica • Política mundial
Sob o céu cinzento de Pequim, abriu-se o palco da ópera da tirania. Fileiras intermináveis de tanques e mísseis, marchas ritmadas, bandeiras a ondular como cortinas pesadas — tudo ensaiado para o grande espetáculo da força.
🎺 A orquestra
- Xi Jinping, maestro da cerimónia, rege a Sinfonia da Opressão.
- Vladimir Putin, de olhar frio, mascara derrotas com sorriso de cera.
- Kim Jong-un, caricatural, instrumento afinado a medo e propaganda.
- Narendra Modi, a novidade no elenco, veste respeitabilidade com ambição bordada.
O povo aplaudia? Não. O povo assistia. Porque no teatro dos ditadores, aplaudir é obrigatório.
🎭 O enredo
A mensagem era clara: "Estamos juntos, somos fortes e o Ocidente é fraco." Mas no subtexto lia-se outra verdade: "Precisamos mostrar músculo, porque dentro de portas reinam o medo, a censura e a dúvida."
Do outro lado, a NATO afina instrumentos, mas os músicos distraem-se: populismos, cálculos eleitorais, hesitações estratégicas. E é nesse contratempo que a parada grotesca ganha volume.
Moral da farsa: O Ocidente devia responder com uma orquestra sinfónica de liberdade, unida sob a bandeira da NATO. Mas ficou em silêncio. E no silêncio, os ditadores riem-se.
Se a democracia é música, então que a nossa partitura não se perca entre solos de vaidade. É tempo de voltar a tocar em conjunto.
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