✨ Manifesto Lúcido sobre o Fio da Inovação

Por quem ainda acredita na Humanidade

Desde que o homem rasgou a noite com o fogo,
vive entre dois destinos:
o da luz que aquece
e o da chama que devora.

Toda tecnologia — da enxada ao algoritmo, da roda ao CRISPR —
não nasce boa nem má:
é apenas potencial bruto, à espera de um propósito.
E o propósito, esse, é o espelho da alma humana.

Vivemos entre extremos:
🌱 O bem que cura, alimenta, liberta
🩸 O mal que submete, destrói, escraviza

Não foi o átomo que criou Hiroshima,
mas o homem que o moldou com medo e poder.

Não é a edição genética que ameaça a humanidade,
mas o desejo de moldar o outro à imagem da própria arrogância.

📜 A Dicotomia Eterna

Todo avanço é um portal.
Passamos por ele com as mãos sujas de barro,
com olhos fascinados e corações divididos.

De um lado, o médico que cura a cegueira com terapia genética.
Do outro, o tirano que sonha com soldados invencíveis.

De um lado, o cientista que planta vida no deserto.
Do outro, a corporação que regista uma semente como se fosse um algoritmo.

É neste intervalo — entre Prometeu e Caim — que a humanidade escreve o seu futuro.

🌍 A Esperança

Mas ainda há esperança.
Porque há aqueles que criam com alma.
Que não têm apenas ferramentas — têm ética.
Que não manipulam — compreendem.
Que não buscam o poder — procuram a verdade.

A cada nova invenção, que o bem tenha sempre a última palavra.
A cada escolha, que a compaixão seja o filtro.
A cada avanço, que a dignidade humana seja o limite.

🔮 Seja o bem a vencer. Sempre.

Porque a verdadeira revolução
não é tecnológica.
É moral.
É humana.
É espiritual.




Augustus Veritas, ao lado de Francisco G.
Num mundo de zeros e uns, escolhemos continuar humanos.

🌌 Fragmentos do Caos: Blogue Ebooks Carrossel
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