Onde a roleta é eletrónica… mas o destino tem bilhete VIP!

Senhoras e senhores, meninas e meninos, preparem-se para o maior espetáculo jurídico do país do faz-de-conta! Eis que chega mais um número da trupe Portugal Marado, com palhaços togados, mágicos de processos e acrobatas da ética judicial.

Desta vez, a estrela do picadeiro chama-se Operação Marquês – Parte II: A Vingança dos Arquivos, com bilhete dourado entregue por um "sorteio eletrónico" ao mui respeitável juiz Vítor Teixeira, ex-chefe de gabinete de... adivinhem? Governos do PS! 🎩✨

Sim, leu bem! Um juiz com passado governamental... a julgar um processo ligado a José Sócrates, ex-primeiro-ministro socialista. Que surpresa! Que imprevisibilidade! Só faltava o "sorteio" ter sido feito com bilhetinhos em papel num saco do Pingo Doce.

O Conselho Superior da Magistratura (essa agência de viagens entre tribunais e conveniências) veio prontamente garantir que tudo "decorreu com lisura". Claro que sim. Tal como os concursos públicos, as comissões parlamentares ou os debates na televisão: tudo limpinho, como chão recém-encerado na sede de um partido.


🎠 A Justiça em Portugal funciona assim:

  • Toga? ✅
  • Antiga ligação partidária? ✅
  • Processo sensível? ✅
  • Sorteio eletrónico? ✅
  • Suspense? Não. O final já sabemos.

📜 Moral da tragédia (comédia não é):

Em Portugal, a justiça dança sempre no mesmo salão, ao som da música que o poder toca. E quando a música pára, há sempre uma cadeira livre para os amigos do regime.

Só nos resta rir — não porque tem graça, mas porque chorar é demasiado óbvio.


Um Artigo de Augustus Veritas in Fragmentos de Caos

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