A História tem destas ironias cruéis: enquanto povos inteiros são esmagados pela guerra e pela tirania, há sempre quem estenda um tapete vermelho aos tiranos. Foi assim nos anos 30, com Hitler recebido em Munique; foi assim em 2018, quando Trump tratou Putin como convidado de honra num palco internacional.


Putin, o Czar da Violência

Putin não é apenas um líder autoritário. É um ditador completo, da mesma cepa de Hitler:

  • Invade países soberanos (Geórgia, Crimeia, Ucrânia inteira).
  • Assassina opositores no estrangeiro e dentro do país.
  • Usa a fome, a energia e o medo como armas políticas.
  • Transforma propaganda em religião oficial, cultivando o nacionalismo agressivo.

Tal como Hitler, não esconde o que é — grita-o aos quatro ventos, convencido da sua missão histórica.


Trump: O Mestre da Normalização

Eis que surge Donald Trump, que em vez de isolar Putin, preferiu legitimar-lhe o poder.
Estendeu-lhe a passadeira vermelha, tirou-o do isolamento e ofereceu-lhe o que mais desejava: respeitabilidade internacional.

Trump defendeu-se dizendo que "é melhor falar do que lutar".
Mas todos sabemos o resultado: ao dar palco a monstros, não se evita guerra — dá-se-lhes tempo para a preparar melhor.


O Fantasma de Munique

O paralelo histórico é inevitável:

  • Em 1938, Neville Chamberlain regressava de Munique garantindo "paz no nosso tempo" depois de ceder a Hitler.
  • Em 2018, Trump regressava de Helsínquia garantindo que Putin era um parceiro respeitável.

Em ambos os casos, o gesto não trouxe paz — trouxe apenas guerra adiada.


A Passadeira da Estupidez

Estender um tapete vermelho a Putin é estender um manto de normalidade sobre a barbárie.
É tratar um ditador como estadista.
É cuspir na memória dos mortos de Bucha, Mariupol, Aleppo e tantos outros lugares que conheceram o aço das bombas russas.


Conclusão Satírica

Trump quis ser o grande negociador, mas ficará para a História como o homem que tentou civilizar um tirano oferecendo-lhe palco.
Putin, o Hitler de gravata, sorriu.
E o mundo percebeu, tarde demais, que a diplomacia da ingenuidade é a gasolina da guerra.

Munique 1938. Helsínquia 2018. Amanhã? O palco repete-se.
A História não rima por acaso — rima porque a estupidez insiste em escrever os mesmos versos.


👉 Artigo de Augustus Veritas Lumen, porque a história não pode ser esquecida, sob pena de voltar a repetir-se.

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