---

Homens apanhados em flagrante a atear um incêndio em Vinhais. Presos? Não. Julgados no imediato? Também não. Soltos. Livres. Protegidos pela justiça que deveria proteger o povo.

Eis Portugal: o país onde quem cumpre a lei vive oprimido, e quem a pisa sai com um sorriso cúmplice da sala do tribunal.
Um país onde os incendiários saem em liberdade, enquanto aldeias inteiras tremem de medo sempre que o vento levanta.
Um país onde ladrões de colarinho branco assinam sorridentes a sua impunidade, e o povo honesto continua a carregar nos ombros a carga fiscal de sustentar o circo.

Não é só em Vinhais. É em todo o lado. A justiça portuguesa transformou-se numa farsa, um teatro barato onde os criminosos são atores principais e os cidadãos comuns figurantes sacrificáveis.
Não há castigo. Não há exemplo. Não há dignidade.

A cada incêndio, ardem hectares de floresta, casas, sonhos e, por vezes, vidas humanas. Mas para a justiça, o que arde é apenas um "processo" que se arquiva, um "crime menor" que se desculpa.
E assim os culpados riem-se, voltam a atear, voltam a destruir, voltam a matar. E voltam a sair livres.

Portugal tornou-se um paraíso para o criminoso e um inferno para o cidadão honesto.
E este não é apenas um escândalo jurídico — é um insulto à dignidade nacional.

Enquanto os tribunais continuarem a proteger quem destrói e a punir com indiferença quem trabalha, este país nunca deixará de arder: nas florestas, nas ruas, nas consciências.

---

Artigo de Francisco Gonçalves, um cidadão que já viveu, estudou e trabalhou no Estado Novo e nesta canalhocracia de mais de 50 anos. E que assiste, diga-se com muita revolta, todos os dias à destruição do seu Portugal, ano após anos, pela incúria, incompetência e corrupção, de mãos dadas com estes politicos, de um sistema abominável de poder contra o seu próprio povo.

A minha pergunta a este povo, é quando poderemos pôr " fim a este estado a que chegámos?"

A sua avaliação deste artigo é importante para nós. Obrigado.

[avaliacao_5estrelas]