O Estado português é um monstro insaciável. Cresce, engorda e exige sempre mais — mais impostos, mais taxas, mais sacrifícios. Hoje já ultrapassa os 760 mil funcionários públicos, um número que não para de aumentar, como se a máquina fosse um fim em si mesma.

Enquanto isso:

  • A dívida pública sobe como um balão furado, sempre prestes a rebentar.
  • O setor privado definha sob o peso da burocracia e da carga fiscal.
  • O cidadão comum paga a fatura, sem direito a serviços dignos de saúde, educação ou justiça.

É a velha fábula portuguesa: o Estado como parasita obeso, que promete cuidar do hospedeiro mas só lhe suga a energia vital. Cada crise serve de desculpa para contratar mais, criar institutos e direções-gerais, sem nunca cortar no desperdício.

O monstro cresce. O país encolhe.
E nós, cidadãos, assistimos a esta tragédia transformada em comédia burlesca, onde o povo é sempre o palhaço de serviço.


Um artigo de Francisco Gonçalves in Fragmentos de Caos

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