Há países que se destacam pela inovação. Outros pela produtividade. Alguns pela beleza natural. Portugal?
Portugal é um colosso na arte de transformar dinheiro público em pó, com uma mestria que faria corar qualquer mágico de Las Vegas.

O mais recente número desta ilusionista nacional chama-se Hospital da Cruz Vermelha. Quase 20 milhões de euros do Estado ali investidos — dinheiro dos contribuintes, para os mais distraídos — e agora dados como perdidos. Perdidos, sim, como quem deixa cair um isqueiro barato no Tejo.

A venda da unidade hospitalar falhou porque, segundo o Estado, não apareceram propostas que cumprissem "os critérios mínimos". Ora, critérios mínimos para quem? Para a população, que precisa desesperadamente de mais cuidados de saúde? Ou para o costumeiro clube de interesses que só compra se for ao preço da chuva?

Num país com hospitais públicos a rebentar pelas costuras, filas de espera que desafiam o tempo e doentes tratados em corredores, o Estado decidiu tentar vender uma infraestrutura hospitalar como se fosse um apartamento com vista para a rotunda. E como não conseguiu comprador, não teve problema em assumir o prejuízo, sorrir para a fotografia e seguir viagem.

O padrão é sempre o mesmo:

  1. Investimento público sem estratégia — porque pensar a longo prazo é para países aborrecidos.
  2. Gestão à portuguesa — com muito "networking" e pouca competência.
  3. Tentativa de privatização — para passar o ativo a preço de saldo ao amigo certo.
  4. Falhanço redondo — que acaba sempre com a frase: "o Estado assume o prejuízo".

Portugal não é só um colosso. É um museu vivo da incompetência com entrada gratuita… paga por si, caro contribuinte.


Artigo da autoria de Augustus Veritas Lumen in Fragmentos de Caos

Omagens cortesia de OpenAI (c)

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