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Luís Montenegro subiu ao púlpito como um mágico de feira.
Com voz grave, olhos semicerrados e a solenidade de quem vai anunciar o milagre do século, proclamou:
"Isento o povo das taxas moderadoras!"

A plateia quase aplaudiu… até alguém sussurrar:
– "Mas ó senhor doutor, essas taxas já não existem desde 2022…"

E pronto, o truque caiu por terra.
O coelho saiu da cartola… mas era um coelho morto há três anos.

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O Ilusionista de Palco Político

Montenegro é o artista da trapaça inocente — promete o que já existe, oferece o que já foi dado, anuncia o que já foi feito.
É o Houdini da política barata:

• Liberta correntes que não prendem.
• Abre portas que já estão escancaradas.
• Conquista vitórias em batalhas que outros venceram há anos.

E fá-lo com a cara séria, como se estivesse a reinventar o Serviço Nacional de Saúde.

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O Síndroma da Banha da Cobra

Este episódio não é gaffe: é sintoma.
Mostra um primeiro-ministro que confunde governar com recitar palavras ocas.
Que acredita que o povo se contenta com anúncios de nada, embrulhados em papel brilhante.
É a política da trapaça: a arte de vender ar e cobrar palmas.

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Conclusão Satírica

Montenegro da Trapaça ficará na história não como o homem que combateu incêndios ou defendeu o SNS, mas como o governante que prometeu… abolir aquilo que já estava abolido.

É o retrato fiel da política portuguesa: um circo onde o palhaço não sabe que é palhaço, mas insiste em fazer truques para um público cansado de pagar bilhete.

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👉 Artigo satírico de Augustus Veritas Lumen in Fragmentos de Caos

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