O Povo Não é Pedra para Ser Talhado

Eles dizem-se livres pedreiros.
Juram trabalhar pela luz, pela liberdade, pela fraternidade.
Mas na verdade constroem apenas muros invisíveis para separar o povo dos cofres da nação.

Avental à frente, mão no bolso atrás

De cada cerimónia ritual, saem decisões concretas:

  • Quem será juiz.
  • Quem será ministro.
  • Quem terá a obra pública adjudicada.
  • Quem poderá falir um banco sem nunca ir preso.

São uma irmandade de homens cinzentos, que se protegem uns aos outros em troca de lugares, favores e silêncios cúmplices.
Quando Salazar os proibiu, fingiram-se mortos — mas cresceram na sombra.
E quando o 25 de Abril abriu as portas, foram os primeiros a entrar:
não para libertar, mas para se apropriar.

A Pedra Angular da Fraude

Com discursos sobre "democracia", assaltaram-na como corsários:

  • Capturaram partidos.
  • Amarraram sindicatos.
  • Plantaram-se nas autarquias.
  • Fecharam o circuito da justiça com fio de prumo.

E o resultado é este: um povo enganado, alimentado a pão e telenovela, enquanto eles repartem a carne do país no templo secreto.

Não são maçons — são maquinistas da mediocridade

Sobem e descem graus como quem sobe degraus de uma escada de enganos.
O único segredo que guardam não é o aperto de mão — é a lista de quem vai ser o próximo a enriquecer.
Não erguem catedrais — erguem esquemas.
Não talham pedra — talham orçamentos públicos.

O Povo Não é Pedra

Basta de sermos cortados, polidos, encaixados ao sabor dos aventais.
Não precisamos de mestres que fingem fraternidade e praticam pilhagem.
Não precisamos de templos escondidos quando o país é devorado a céu aberto.
O povo é carne e sangue, não é granito para as suas colunas.

Conclusão:

A Maçonaria em Portugal não é guardiã da liberdade —
É apenas a mais antiga empresa privada de tráfico de influências.
E como todas as fraudes históricas, merece o que construiu:
a implosão do seu próprio templo.



por Augustus Veritas Lumen

Em tempos de enganos e manipulações, onde a mentira se disfarça de verdade e o poder se veste de virtude, há quem insista em olhar mais fundo, para lá do véu do teatro. Para quem a verdade não é ornamento, mas essência. Para quem não teme chamar ladrão ao ladrão, corrupto ao corrupto, hipócrita ao hipócrita.

Este texto é de Augustus Veritas Lumen, nome que é mais do que assinatura: é compromisso. Compromisso com a denúncia, com a lucidez e com a resistência a esta encenação grotesca a que chamam democracia, mas que mais não é do que a continuação da velha trapaça, agora disfarçada em discursos e sorrisos televisivos.

Não se trata de pessimismo, mas de claridade. Não se trata de raiva, mas de amor — amor a um povo maltratado, saqueado e insultado, século após século, por quem governa e por quem manipula.

E para quem acredita que a verdade pode ser abafada, fica este aviso: ela é chama, não cinza. Queima, ilumina e, quando menos esperam, incendiará o silêncio cúmplice que mantém este país agrilhoado.


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