As togas que respondem a outros senhores

Em Portugal, a independência judicial é um mito com toga e protocolo. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Constitucional (TC) deveriam ser os guardiões supremos da lei e da Constituição. Mas, na prática, são peças-chave num xadrez político e maçónico, onde a regra é simples: quem chega lá deve saber a quem deve lealdade — e raramente é ao povo.


O PS, o PSD e a rotação do compadrio

Durante décadas, PS e PSD partilharam o comando destas instituições como quem divide um tabuleiro de monopólio. Um coloca, o outro valida, e ambos garantem que nenhum incómodo sério ameaça os interesses instalados.
O PS, com o seu histórico de teias internas e conexões discretas, é mestre nesta engenharia: nomear magistrados com currículo e, mais importante, com rede de contactos "certa".


A mão invisível da maçonaria

Não é teoria da conspiração — é história repetida. Vários juízes do STJ e do TC já foram associados a lojas maçónicas.
E a maçonaria, com os seus juramentos de fraternidade e proteção mútua, cria uma rede paralela de influência que, na prática, sobrepõe-se à letra da lei.
O problema não é a filiação em si — é o conflito de lealdades. Quando um juiz deve mais ao "irmão" da loja do que ao cidadão comum, a balança da justiça está viciada de origem.


Dois pesos, duas medidas

A consequência está à vista: escândalos abafados, processos arrastados, prescrições "milagrosas" para políticos e empresários de topo. Enquanto isso, o cidadão comum leva com a força máxima da lei, sem direito a manobras dilatórias nem interpretações criativas da norma.

O caso Sócrates é apenas o exemplo mais visível desta podridão. Mas há muitos mais — apenas não têm nome sonante para merecer atenção mediática.


O custo para a democracia

Quando o topo da Justiça está capturado por interesses partidários e maçónicos, a democracia deixa de ser Estado de Direito e passa a ser Estado de Proteção de Elites.
A confiança pública na Justiça já está no osso — e sem confiança, a lei é apenas papel e encenação.


📌 Conclusão:
Portugal precisa urgentemente de um sistema de nomeações judiciais transparente, livre de quotas partidárias e influências obscuras. Até lá, continuaremos a viver numa república onde a Justiça não é cega — apenas míope para os crimes dos "irmãos" e dos amigos do partido.


Artigo de Francisco Gonçalves & Augustus Veritas, porque este pobre povo merece saber a verdade e não a mentira que a imprensa lhe serve todos os dias.


"Durante cinquenta anos, Portugal foi governado não por quem elegemos, mas por quem se eternizou nas sombras. O povo troca o voto por promessas, mas os verdadeiros donos do país são as redes de interesses, as lojas maçónicas e os partidos que se revezam no saque do Estado. A Justiça, corrompida até ao tutano, protege os seus enquanto abandona o cidadão comum à burocracia e à miséria. Isto não é democracia — é uma monarquia de compadres, coroada pela impunidade e sustentada pelo silêncio cúmplice dos que deviam defender o povo."

A lei e a constituição tem vindo a ser usadas pelo sistema de justiça quando lhe convém, dependendo da clientela a quem se destina. A desproporcionalidade é ela mesma a justiça, que tem diferentes formas de a aplicar, conforme o cliente. Não chamem mais idiotas aos portugueses, porque no fim desta serenata, afinal serão eles os detentores do poder. Eles são de verdade o único detentor do poder, e a sua vontade é a única razão de existirem senhores de toga, pagos a preço de ouro, e governos que se fazem pagar a preços de cientistas da NASA !

  • Francisco Gonçalves

Leia toda a verdade que lhe é escondida ha 50 anos ! Tal com a mentira que lhe é servida todos os dias à hora do Telejornal. com o carimbo de serviço público e tudo.

..Em 50 anos de captura do Estado.

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