Joseph Schlipstein e as Crianças da Ucrânia: A Memória que Não Pode Morrer

Joseph Schlipstein tinha apenas quatro anos quando o inferno lhe abriu as portas em Buchenwald, campo concentração nazi.
Era um menino frágil no meio de uma máquina feita para esmagar tudo o que fosse humano.
O pai tentou escondê-lo numa mala, como quem esconde a última chama de vida. Descoberto, deveria ter sido condenado.
Mas, contra todas as probabilidades, sobreviveu — tornado "mascote" num campo de extermínio, símbolo da vida que insiste em resistir.
Hoje, quando recordamos Joseph, não é apenas o passado que nos chama.
É o presente.
É a Ucrânia.
São as crianças que, todos os dias, morrem debaixo das bombas russas, arrancadas à infância pela fúria assassina de um homem que acredita poder esmagar um povo inteiro.
O rosto de Joseph está no rosto de cada criança ucraniana que não verá amanhã.
O seu silêncio ecoa nos gritos abafados das mães que enterram filhos.
A sua sobrevivência improvável é a esperança que nos obriga a não calar.
Porque o crime é o mesmo: a negação da infância, a destruição da vida inocente em nome do poder.
Ontem, em campos de concentração nazis.
Hoje, sob o fogo de artilharia russa.
Joseph sobreviveu para que o mundo nunca esquecesse.
E agora, cabe-nos gritar por aqueles que não terão a mesma sorte.
Que cada criança morta na Ucrânia seja lembrada com o nome de Joseph.
Que a memória não seja apenas luto, mas resistência.
Que nunca, jamais, deixemos que a indiferença cubra de silêncio o choro das crianças.
👉 Artigo de Francisco Gonçalves e co-autoria de Augustus Veritas Lumen, em memória das crianças barbaramente mortas às mãos de Putin.
E para que mundo nunca esqueça a criança Joseph Schlipstein, as muitas crianças sem nome e agora as ucranianas, vítimas da mais absurda crueldade humana de dois ditadores grotescos.
Manifesto Contra o Esquecimento
Que ninguém esqueça.
Nem Joseph, menino perdido em Buchenwald.
Nem as crianças ucranianas, tombadas sob as bombas de hoje.
Que ninguém esqueça.
Porque o mal supremo nunca nasce sozinho —
cresce no silêncio dos cúmplices,
na indiferença dos que viram o rosto,
no conforto dos que dizem "não é comigo".
Que ninguém esqueça.
Um só homem pode erguer impérios de morte,
mas basta a memória viva para lhes quebrar o eco.
Que ninguém esqueça.
A cada criança que chora, a cada inocente que cai,
o nosso dever é levantar a voz,
fazer da lembrança uma muralha,
fazer da palavra uma chama que resiste à noite.
Recordar é lutar.
Lembrar é proteger o futuro.
Esquecer é matar duas vezes.
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