A Diplomacia da Vergonha: Quando se Dá a Mão a Terroristas

Há verdades que a História nos grita aos ouvidos e que os políticos insistem em ignorar: não se negoceia com terroristas.
Cada aperto de mão dado a assassinos não é diplomacia — é cumplicidade.
A Coreografia da Hipocrisia
O guião repete-se, com ligeiras variações de atores e cenário:
- O ditador ou líder terrorista surge engravatado, já sem o sangue visível nas mãos.
- O político democrático sorri para as câmaras, fingindo que constrói paz.
- Assinam comunicados vagos sobre "cooperação" e "entendimento".
Na prática, não é paz que se constrói — é legitimação do crime.
As Mensagens do Ato
Cada gesto de normalização envia três mensagens terríveis:
- Aos criminosos: "o teu método funciona, continua assim, serás respeitado."
- Às vítimas: "o teu sofrimento é negociável, moeda de troca."
- Ao povo: "não há valores, só conveniências."
"Quando terroristas são recebidos à mesa da diplomacia, não é paz que se constrói — é a normalização do crime. O lobo sai da refeição mais forte, os políticos mais cúmplices, e o povo mais traído."
O Presente Envenenado
Enquanto a elite política se entrega ao teatro diplomático:
- Ditadores reorganizam forças.
- Milícias compram armas.
- Estados párias encontram oxigénio político e económico.
As fotos de cimeiras valem mais para eles do que qualquer arsenal: são vitórias propagandísticas oferecidas de bandeja.
O Futuro em Ruínas
Cada aperto de mão de hoje é um cadáver amanhã.
- O terrorista que hoje é recebido como "homem de Estado" será amanhã o tirano que massacra sem oposição.
- O ditador que hoje assina comunicados será amanhã o invasor que pisa fronteiras.
- E o mundo livre que se julgava esperto perceberá que, ao normalizar o mal, construiu a sua própria prisão.
O Efeito da Normalização
Hoje, é o aperto de mão.
Amanhã, é o convite para fóruns internacionais.
Depois de amanhã, é a aceitação plena: o terrorista passa a ser "governo legítimo", e os mortos tornam-se estatística de rodapé.
Assim, a barbárie deixa de ser exceção e passa a ser rotina.
Conclusão
Negociar com terroristas é como dar a um incendiário um fósforo e um jerricã, pedindo-lhe para acender apenas uma vela.
É acreditar que assassinos deixarão de matar só porque alguém lhes ofereceu champanhe e tapete vermelho.
Amanhã, quando a violência regressar — porque regressará — não será tragédia inesperada.
Será apenas a fatura do jantar de gala de hoje.
👉 Artigo de Francisco Gonçalves in Fragmentos de Caos
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