No palco da sociedade, a corrupção é a dança proibida que todos sabem de cor. Os protagonistas, políticos e empresários, vestem-se de ética falsa e passos tortuosos.

Bailam ao som do suborno e do enriquecimento ilícito, num espetáculo de favores trocados e promessas quebradas.
Cantam loas à democracia, mas nos bastidores tramam esquemas corruptos que minam a confiança do povo. Prometem um futuro brilhante, mas agem como exímios ladrões de esperanças e sonhos. É a hipocrisia em movimento, a desonestidade em compasso.


E nós, meros espectadores desiludidos, assistimos incrédulos a esta dança suja, com um nó na garganta e um fogo na alma. Somos vítimas passivas deste espetáculo macabro, onde a impunidade dança de mãos dadas com a ganância, num tango sem fim.
Os bastidores são um verdadeiro teatro de absurdos, onde as cortinas da corrupção escondem as marionetas da injustiça e da desigualdade. Os figurantes, o povo, assistem impotentes à representação grotesca dos poderosos, que enchem os bolsos à custa do suor e do sangue dos mais vulneráveis.


A corrupção é a doença que corrói as bases da nossa sociedade, transformando valores em moeda de troca e princípios em poeira. É a fábula distorcida de um país que se perdeu no labirinto da ganância e da impunidade. É a máscara que esconde rostos sem escrúpulos, num baile de máscaras onde a verdade é a bailarina solitária.
E assim, nesta coreografia devassa, a corrupção dança ao som da impunidade, num frenesim de oportunidades perdidas e vidas destruídas. Mas não nos resignamos, não ficamos quietos enquanto assistimos a esta pantomima sem fim. Erguemo-nos, indignados e sedentos de justiça, e clamamos por um palco limpo, uma dança honesta, onde a transparência seja a luz que guia os passos da sociedade.
Porque no final, a corrupção só dança enquanto houver quem se disponha a tocar a música da impunidade. E nós, cidadãos de consciência desperta, recusamo-nos a ser cúmplices desta sinfonia dissonante.

A nossa voz é a melodia da mudança, e juntos faremos soar o clarim da honestidade. Porque a verdadeira dança da sociedade é aquela em que todos têm direito a um lugar digno, e a corrupção é apenas uma sombra do passado que teimamos em afastar.
"Que a corrupção seja a lembrança amarga de um passado sombrio, e não o triste fado do presente que nos aprisiona."

Artigo de Augustus Veritas & AI sobre a temática que devia envergonhar a Nação

Na sala dourada do poder, os corruptos dançam colados, trocando favores ao som de orçamentos públicos saqueados. O povo? Fica à porta, a pagar o baile.

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