✊ Manifesto: A Cortina da Transparência

Quando um primeiro-ministro fecha a porta à luz, não é a sua privacidade que se defende:
é a democracia que se enfraquece.

Luís Montenegro invocou a intimidade da família para travar o acesso ao número de matriz de 55 imóveis.
Legal? Sim.
Ético? Essa é a ferida aberta.

O povo não governa às escuras.
A confiança constrói-se com vidros limpos, não com cortinas opacas.

E se a lei mudou para proteger a opacidade,
então é a lei que precisa de ser mudada outra vez.

📜 Dossiê Cronológico: Os passos da sombra

Ano/Período Evento
2016–2021 Casa de Espinho: moradia de luxo declarada com valor abaixo do mercado. Suspeitas de omissão; Montenegro defendeu-se.
2021 Spinumviva: empresa familiar contratada pela Solverde. Polémica de conflito de interesses.
2023 Declarações ao TC: oposição à divulgação de rendimentos completos, após a polémica da Spinumviva.
Abril 2024 Nova lei: passa a exigir "requerimento fundamentado" para consultar declarações. Declarante pode opor-se.
Março 2024 Plataforma EpT: criada para gerir pedidos e oposições; permite vetar números de matriz.
Abril 2025 Contas bancárias: notícias de omissões; MP arquiva processo, mas deixa dúvidas sobre conta da esposa.
Agosto 2025 Imóveis herdados: 6 urbanos e 46 rústicos. Montenegro pede para travar divulgação do número de matriz; EpT aceita.

⚖️ Conclusão: Dentro da lei, Montenegro agiu com cobertura legal. Mas politicamente, o gesto mina a confiança no regime de transparência. E na democracia, cada sombra que cresce abre espaço à suspeita.

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