Há quem acredite em fadas, em unicórnios e até em políticos honestos. Mas poucos têm coragem de acreditar no que realmente existe: a Maçonaria portuguesa, essa sociedade de "iluminados" que, desde o século XVIII, se apresenta como farol da razão… mas mais parece um candeeiro fundido que só ilumina os corredores do poder e os bolsos dos irmãos.

Desde 1735, quando os primeiros pedreiros-livres bateram à porta de Lisboa, que os "irmãos" se especializaram em duas artes: as reuniões secretas e o tráfico de influências. Foram perseguidos pela Inquisição, sim — coitadinhos, mártires do progresso! — mas não deixaram de conspirar nas caves, entre rituais, aventais bordados e apertos de mão esquisitos.

Quando o país precisava de pão, eles ofereciam símbolos. Quando o povo clamava por justiça, eles entregavam um compasso e um esquadro. Mas quando chegou a hora de distribuir cargos, orçamentos e contratos, aí já estavam todos na fila da frente.

🎭 A Primeira República, ou como a Loja virou Governo

Não é coincidência: os grandes obreiros da República eram maçons. Afonso Costa, Bernardino Machado e outros tantos "irmãos" transformaram o país num teatro: no palco, declamavam liberdade, igualdade e fraternidade; nos bastidores, trocavam favores, conspirações e lugares no erário.
E a Carbonária? Esse braço armado da Maçonaria, espécie de força especial com punhal e pólvora, usava-se como hoje se usa um spin doctor: para calar adversários inconvenientes.

🛑 Salazar: o anti-maçom que lhes fez bem

Salazar ilegalizou-os em 1935. Muitos foram presos, outros fugiram. Mas paradoxalmente, esta perseguição deu-lhes ainda mais glamour e aura de resistência. A Maçonaria passou a vender-se como "vítima do fascismo", enquanto afiava os dentes para o regresso.

🌹 25 de Abril: a apoteose da farsa

Quando as portas se abriram em 1974, a Maçonaria voltou como quem regressa a casa depois de umas férias forçadas. Voltaram em força, discretos, prontos a infiltrar-se em tudo: PS, PSD, CDS, até PCP. Um irmão aqui na autarquia, outro no tribunal, outro nas forças armadas. Sempre a mesma fórmula: aparentar neutralidade e puxar os cordelinhos do Estado como se fosse um teatro de marionetas.

Hoje, ninguém os vê mas todos os sentem. Estão nas ordens profissionais, nos negócios obscuros, nas nomeações políticas que aparecem do nada. São o verdadeiro "deep state" lusitano, um Estado dentro do Estado, sempre prontos a sacrificar o povo em nome da "fraternidade"… deles.


📌 Conclusão

A Maçonaria em Portugal é como a humidade numa casa antiga: não se vê logo, mas infiltra-se por todo o lado, apodrece as estruturas e deixa o cheiro a mofo impossível de disfarçar.
E nós, portugueses, continuamos a ser governados por este poder invisível que se diz iluminado mas que apenas nos mantém na penumbra da mediocridade.


👉 Um Artigo de Augustus Veritas Lumen, porque em democracia, as sociedades secretas são inaceitáveis e de total opacidade na governação de Portugal.

Porque a ausência de criterios base de transparência pública, torna qualquer sistema dito de democracia, indigno desse mesmo nome e governa não para o povo, mas apenas para a irmandade, irmanada no roubo da "coisa pública". E para o povo sobram sempre umas migalhas, que é algo que sempre dignifica a causa, e fica sempre bem em fotografia de qualquer casa de familia abastada.

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