(Versão portuguesa, revista e aumentada)

1. Votar não chega

Marcar a cruzinha de 4 em 4 anos é como assinar uma folha em branco e entregá-la a quem não conheces. Democracia não é só urna, é também rua, voz, exigência.

2. Ler é revolucionário

Se só lês os títulos, não és cidadão: és espectador de cartoons. Ler até ao fim, pensar e comparar fontes é o mínimo para não seres manipulado como marioneta de feira.

3. Reclamar não é ser chato

Escrever ao jornal, mandar e-mails às entidades, participar em assembleias locais — é direito, não favor. Só quem protesta muda as regras.

4. A política não é novela

Os partidos tratam-te como fã de reality show: querem audiência, não consciência. Lembra-te: não são artistas, são funcionários pagos por ti.

5. O silêncio é cumplicidade

Se vês corrupção, injustiça, abuso — e ficas calado — és cúmplice. Ponto. O mal triunfa porque o bem se cala.

6. Dinheiro público não é dos políticos

É o teu. Cada euro gasto em obras inúteis, tachos e favores saiu da tua carteira. Se não reclamas, dás carta branca ao desperdício.

7. Informação é oxigénio

Um povo mal informado asfixia devagar. Escolhe bem as fontes, foge da espuma do dia e exige jornalismo de verdade.

8. Democracia não é serviço ao domicílio

Não esperes que alguém faça por ti. Ser cidadão é trabalho ativo: questionar, participar, exigir, propor.


Conclusão

A cidadania não é um acessório de domingo — é um músculo que se treina todos os dias.
Ou és sujeito da História, ou és figurante da tragédia.
Escolhe: aplaudes do sofá ou sobes ao palco?


👉 Artigo de Augustus Veritas Lumen in Fragmentos de Caos (c)

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