O grupo Impresa continua a afundar-se em prejuízos, e a culpa, como sempre, é da "reestruturação", da "inflação", do "mercado publicitário", da "guerra na Ucrânia" — de tudo, menos daquilo que realmente importa: o divórcio brutal entre os grandes media e o povo português.

Quando uma empresa de comunicação social deixa de ser farol e passa a megafone do regime, o público desliga, os leitores fogem, e os anunciantes seguem-nos.

A SIC tornou-se um teatro de entretenimento repetitivo.
O Expresso, uma folha de favores e conveniências.

Não informam — formam opinião ao serviço de quem manda.
Não investigam — protegemos os que convém.
Não servem a verdade — servem-se dela.

E agora, sem conseguir vender nem o edifício de Paço de Arcos, nem atrair leitores, nem reinventar-se, a Impresa vai-se debatendo entre cortes, manobras e o inevitável: a irrelevância progressiva.


📉 O preço de trair o jornalismo

O que está a acontecer à Impresa não é só má gestão
é o resultado de anos a anestesiar consciências em vez de despertar consciências.

O povo português, farto de ser manipulado, farto de ver sempre os mesmos analistas, os mesmos comentadores, os mesmos silêncios cúmplices — simplesmente virou costas.


🛑 Um alerta para os outros

O declínio da Impresa é um espelho do que espera todos os meios capturados.

Quem casa com o poder, divorcia-se do povo.
E sem o povo… não há futuro.


Artigo de Augustus Veritas in Fragmentos de Caos

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