🎪 Sócrates e o Circus Maximus da Justiça

O palhaço-mor continua a pavonear-se sob aplauso do labirinto legal
Portugal, julho de 2025.
No palco surreal da justiça, José Sócrates continua a ser a estrela principal de um espetáculo que mais parece uma peça de Ionesco com encenação à moda soviética.
Mais uma vez, no Tribunal Central de Lisboa, os cidadãos assistem à inversão do mundo:
— O arguido comporta-se como juiz.
— O juiz age como burocrata cauteloso.
— E a justiça… como palhaço mudo do circo.
🎭 O enredo do dia
- Recurso para o Tribunal de Justiça da União Europeia:
"Queremos saber se foi legal o tribunal corrigir o tipo de crime na acusação."
Como se a questão fosse semântica — e não corrupção, tráfico de influências e enriquecimento inexplicado. - Ataques ao Procurador-Geral:
Sócrates acusa-o de "desonestidade intelectual".
Traduzido: "Ele disse que eu tinha de provar a minha inocência. Como ousa não tratar-me como o príncipe que fui?" - O déjà-vu da vergonha:
Com ares de superioridade e ironia, o arguido lança o comentário do dia:
"Já vi este filme."
Sim, Sócrates. Todos nós vimos. E estamos fartos do remake.
🧠 A estratégia: adiar até à amnésia
Mais do que provar inocência, Sócrates quer prolongar o processo até que o país se esqueça.
Até que os juízes se reformem.
Até que o povo desista.
Enquanto isso:
- Empilha requerimentos como quem joga Tetris jurídico.
- Reivindica o direito europeu como quem se esconde atrás de cortinas de fumo.
- Usa cada microfone para repetir o guião: "Sou vítima. Sou inocente. Sou Sócrates."
🩸 Mas o povo não esquece
Lá fora, o reformado com dívida de IMI é penhorado.
O pequeno comerciante é multado por um erro de 5 cêntimos.
O cidadão comum é esmagado por prazos, juros e burocracias.
E o palhaço-mor, no centro do picadeiro mediático, continua a fazer rir quem devia chorar.
🎯 Conclusão: O processo não é judicial — é teatral
O caso Sócrates deixou de ser um julgamento.
É uma performance de desgaste, onde o protagonista brinca com as regras que outros levaram a sério.
E se o país ainda não acordou…
Talvez mereça continuar a assistir de camarote ao seu próprio declínio moral.
E é caso para perguntar amanhã: será que o país ainda existe!?
Francisco Gonçalves
Espectador indignado do circo em que transformaram a Justiça
🟥 "Uma intrujice durante 10 anos" — diz Sócrates.
E, de facto, é verdade.
Mas o verdadeiro intrujado foi o povo.
E o verdadeiro intrujice foi o país que permitiu que um arguido transformasse a justiça num monólogo arrogante.Portugal, 2025: o réu insulta — e o tribunal ouve.
"Uma intrujice durante 10 anos" — Sócrates
(mas quem foi intrujado foste tu, português)