Publicado em 2025-06-22 12:08:00
Vivemos tempos perigosos. Tempos em que o terror já não se esconde — desfila em direto, escudado em discursos hipócritas, protegido por uma legião de comentadores que relativizam o mal e condenam quem ousa combatê-lo. Tempos em que a dúvida tornou-se desculpa e a imparcialidade, covardia disfarçada.
Perante o terrorismo internacional — sistemático, estratégico e apoiado por regimes como o do Irão, da Rússia ou da Coreia do Norte — não há lugar para tibiezas.
Ou se está do lado da civilização, ou se capitula ao eixo do mal que cresce à sombra da indecisão do Ocidente.
Quando se atacam populações civis, se raptam crianças, se apedrejam mulheres em nome da "tradição", quando se destrói a liberdade e se glorifica o martírio assassino — não há espaço para "mas".
Não há contexto que justifique a barbárie.
Não há direito internacional que proteja quem age fora da humanidade.
A História não absolve os neutros.
A História julga os que hesitam quando o mal bate à porta.
O Ocidente — e Portugal com ele — precisa de recuperar a clareza moral.
E de recordar o que já deveria estar inscrito no seu ADN: a liberdade, a dignidade e a verdade não são negociáveis.
Nunca foram. E nunca serão.
Artigo de Augustus Veritas Lumen in Fragmentos de Caos
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"Não há meio-termo perante o terrorismo. Ou se está com a civilização, ou se alimenta o caos. O resto é cobardia mascarada de neutralidade."