O Dia em que o Mal Foi Confrontado: Entre a Banalidade e a Coragem

Publicado em 2025-06-17 13:18:25

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🕊️ Hoje é um dia de celebração da paz; e ensina-nos a história que muitas vezes para que tenhamos paz, é preciso estar sempre pronto para a guerra e com determinação.

Há momentos na história em que não se trata apenas de guerras ou ataques. Trata-se de limiares morais. Linhas que, uma vez ultrapassadas, não permitem mais a neutralidade confortável dos indecisos. O dia de hoje, marcado pela destruição das estruturas militares e logísticas do Irão — patrocinador-mor do terrorismo global — é um desses dias limiares.

Não se trata apenas de aviões a cruzar céus ou drones a atingir alvos. Trata-se da escolha — audaz, perigosa e solitária — de um país que se recusa a morrer e que ousa erguer-se contra um eixo de morte que há décadas semeia terror, fanatismo e destruição.

✡️ Israel e a coragem de existir

Israel, um país pequeno rodeado por ameaças existenciais, não esperou pelas conferências diplomáticas nem pelos apelos frouxos da Europa adormecida. Decidiu agir. Decidiu viver. E nessa decisão reside uma lição para todos os povos livres do mundo: o mal, quando não é combatido, prolifera. Alimenta-se do silêncio. Cresce nas fissuras da passividade.

📜 A lembrança de Arendt

Hannah Arendt, filósofa que viveu os horrores do século XX, ensinou-nos que o mal nem sempre vem com garras visíveis. Muitas vezes veste fato e gravata, esconde-se na rotina, na ordem burocrática, no discurso técnico de quem “apenas cumpre ordens”. Ela chamou-lhe a banalidade do mal.

Mas hoje, vimos o mal extraordinário — aquele que já não precisa de esconder-se. O mal que se exibe em desfiles de ódio, que financia milícias, que persegue mulheres, que mata infiéis, que pretende apagar povos. Um mal absoluto, vestido de ideologia e religião distorcida. E este mal não pode ser tolerado nem tratado com gentilezas diplomáticas. Deve ser desmantelado.

🌍 Europa: o espelho da decadência

Enquanto Israel age, a Europa tropeça na sua própria impotência. Perdeu o instinto de sobrevivência. Enredou-se em debates estéreis, regulamentos infinitos e uma moralidade de salão que ignora a realidade concreta do sofrimento.

Hoje, os herdeiros de Churchill e De Gaulle dobram-se perante o medo de desagradar os tiranos. Cedem à chantagem energética, ao populismo islâmico e à culpa histórica manipulada. Esqueceram que a liberdade exige força.

🌅 O Bem não é neutro

Este não é um texto sobre política internacional. É um texto sobre a alma humana. Sobre a escolha entre agir ou calar, entre ser cúmplice ou resistir.

Israel, hoje, escolheu resistir — não por orgulho, mas por necessidade.
E nós, que assistimos, temos a obrigação de não cair no torpor da indiferença.

“A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada.”
— Edmund Burke

🔥 Hoje, o mal sentiu medo. Hoje, a verdade teve rosto. Hoje, o mundo respirou um pouco mais de coragem.


Sobre a Banalidade do Mal

"O maior mal no mundo não é cometido por monstros, mas por pessoas comuns que aceitam as premissas do seu tempo e se recusam a pensar."
Hannah Arendt