🇵🇹Montenegro: O Candidato que Chegou Lá… Porque Portugal Não Vai a Lado Nenhum

Um retrato satírico do país onde tudo é possível, menos a decência.
Era uma vez um país chamado Portugal. Dizem que era uma democracia. Tinha Constituição, tribunais, eleições e até debates televisivos — onde os candidatos discutiam tudo menos os seus próprios pecados.
Nesse país encantado por fado e futebol, surgiu um senhor chamado Montenegro. Bem-falante, penteado ao milímetro, com um currículo cheio de... ausências.
Ausência de reformas, ausência de convicções, e acima de tudo: ausência de vergonha.
📋 As Perguntas que Nunca se Fazem em Portugal
Num país com a Constituição na mão e a decência no coração, talvez alguém perguntasse:
- "Senhor Montenegro, explique-nos como é que o seu nome aparece em negócios com empresas que dependem do Estado?"
- "Que papel teve em consultorias obscuras onde os interesses públicos foram comodamente esquecidos?"
- "Como pode alguém assim querer liderar um país que precisa de ética como de pão para a boca?"
Mas em Portugal, as perguntas difíceis são como os unicórnios: toda a gente já ouviu falar, mas ninguém os viu.
🧠 O Milagre da Amnésia Colectiva
O povo, esse sofredor resiliente, ouve falar de "envolvimentos", de "consultorias duvidosas", de "trânsito entre política e negócios"...
Mas no dia das eleições, tudo se evapora.
Porque, afinal, ele fala bem. Porque o outro é pior. Porque sempre foi assim. Porque já nem vale a pena.
Portugal vive num paradoxo delicioso: quanto mais corrupto alguém parece, mais apto é para o poder.
É como se o crime não desqualificasse — qualificasse.
🎭 A Farsa dos Partidos
Os partidos? Ah, esses!
São como agências de casting para a série "A República de Papelão".
Sabem tudo. Fingem que não sabem. E empurram para a frente quem garanta que nada mude, que ninguém investigue, que tudo continue podre mas em silêncio.
Montenegro é apenas o rosto do mesmo sistema de sempre. A diferença é que agora o sistema já nem se dá ao trabalho de parecer honesto.
🧨 Epílogo: Quando o Pântano Decide os Reis
Portugal precisa de líderes. Mas o pântano dá-nos gerentes.
Gerentes de interesses, de lóbis, de negócios cruzados.
Montenegro não é exceção — é o manual vivo do que se tornou o poder em Portugal.
E enquanto a justiça dorme, o povo boceja, e a imprensa se distrai com reality shows,
o país vai elegendo quem devia estar a ser julgado.
Artigo de Augustus Veritas
Imagem cortesia de OpenAI (c)