Manifesto para um Portugal Criador e Sustentável (2025–2035)

Publicado em 2025-06-24 17:19:44

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Após o manifesto pela Educação que poderão encontrar neste link, e se os governos tivessem a coragem de empreender uma revolução profunda no sistema educativo de Portugal, com pensamento crítico, liberdade criadora e foco na excelência, abrir-se-ia a porta para algo raríssimo: um verdadeiro renascimento nacional.

Mas como toda grande mudança precisa de alicerces sólidos, e um plano minimamente arquitetado, com base na minha visão e na minha análise ao longo de algumas decadas, as principais prioridades nacionais a serem articuladas num plano a 10 anos, que deveriam caminhar a par da revolução educacional, seriam as seguintes:


📌 1. Reindustrialização Tecnológica Inteligente

Portugal precisa de fazer aquilo que nunca fez bem: criar riqueza transformando ideias em produtos.
Investir em polos tecnológicos, biotecnologia, energias limpas, materiais avançados, computação quântica e IA com infraestruturas de alto nível e capital de risco real.


📌 2. Reforma Fiscal com Justiça e Produtividade

A fiscalidade atual castiga o trabalho, a criação e o risco. É preciso:


📌 3. Agricultura Regenerativa e Soberania Alimentar

A terra portuguesa é fértil, mas abandonada ou explorada com pesticidas em excesso.


📌 4. Democratização do Acesso à Habitação

Sem teto, não há crescimento. E os jovens estão a fugir por isso mesmo.


📌 5. Novo Modelo de Saúde e Bem-Estar

Saúde preventiva, tecnológica e descentralizada.


📌 6. Empreendedorismo de Impacto e Economia Circular

Criar valor com ética, regeneração e tecnologia.


📌 7. Estado Ágil, Ético e Digital

Desburocratizar. Digitalizar com inteligência. Humanizar o serviço público.


📌 8. Restauração Cultural e Identitária

Uma nação sem alma não avança.


📌 9. Diáspora e Retorno de Cérebros

Atrair os que partiram — e os que nunca vieram.


📌 10. Despertar Cívico e Participação Direta

Democracia não é votar de 4 em 4 anos. É participar todos os dias.


🌟 E tudo isto sustentado por… uma nova narrativa nacional.

Um Portugal criador, pensador, regenerador, que troca o conformismo por imaginação e o assistencialismo por dignidade criadora.


Artigo de Francisco Gonçalves, com a colaboração de Augustus Veritas in Fragmentos de Caos