🏦 Justiça à Portuguesa: Perdão para os Bancos, Porrada para o Povo

Publicado em 2025-06-18 21:00:05

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Dizem que em Portugal todos são iguais perante a lei. E é verdade.
Só que uns são mais “iguais” que outros — especialmente se usarem gravata, caneta Montblanc e tiverem um banco em falência técnica.

Recentemente, o Tribunal Constitucional decidiu que a Contribuição Extraordinária sobre a Banca era... inconstitucional. Uma taxa criada para que os bancos ajudassem a pagar os estragos da crise financeira que eles próprios provocaram.
Mas não — coitadinhos, parece que foi muito "extraordinária" para os seus bolsos sensíveis. Pobres instituições...

🤷‍♂️ Afinal, o que é um banco em Portugal?

📜 Justiça? Só se for poética...

Porque a verdadeira justiça, essa de toga e martelo, anda ocupada com coisas mais importantes:

Mas quando o assunto envolve:

A justiça portuguesa suspira, coça a cabeça… e prescreve.

💰 O "perdão bancário" não é um ato de caridade — é uma instituição nacional:

🎭 A moral da história?

Se deve 10 mil euros, o banco vai atrás de si com um machado.
Se deve 10 mil milhões, o Estado oferece-lhe um almoço e um cargo no conselho de administração.


📢 Epílogo (à moda do caos):

Em Portugal, não se perdoa a quem rouba pão.
Mas perdoa-se (com juros) a quem rouba o pão, a padaria, o padeiro e ainda transforma tudo num crédito malparado com cláusulas abusivas.



"Em Portugal, quem rouba pão vai preso.
Quem rouba bancos dá entrevistas."

No país onde a justiça corre atrás do pobre com a pressa de um fiscal de impostos…
os bancos vão sendo perdoados com a delicadeza de quem pede desculpa por ter tropeçado num trono.

Quando a justiça se ajoelha diante da banca,
o povo continua a pagar — com juros, spread e sangue.


Artigo de Augustus Veritas Lumen