Publicado em 2025-06-17 11:27:00
Portugal tornou-se, nas Ăşltimas dĂ©cadas, um palco de ilusionismo polĂtico onde o povo Ă© sempre o truque de fundo.
E nesta longa peça de prestidigitação nacional, dois nomes merecem destaque especial: JosĂ© SĂłcrates, o mágico-mor, e agora LuĂs Montenegro, o aprendiz da cartola reciclada.
José Sócrates não governou — encenou.
Vendeu modernidade, progresso, betĂŁo, autoestradas e TGVs fantasmas.
Prometeu um paĂs do futuro… e deixou um buraco com cheiro a FMI e vergonha nacional.
Foi o mestre do embuste polĂtico:
Saiu pela porta da justiça — mas nunca pela porta da História com dignidade.
LuĂs Montenegro apresenta-se com um tom mais sĂłbrio, menos carismático… mas com os mesmos truques de palco:
É o ilusionista da continuidade.
O homem da “Agenda Transformadora” que não transforma nada.
A versĂŁo silenciosa de um truque velho: manter tudo igual com palavras novas.
Portugal tornou-se o Ăşnico paĂs onde o pĂşblico desaparece…
e os culpados ficam no palco, aplaudindo-se a si prĂłprios.
Já chega de truques.
Já vimos esta peça vezes demais.
Já sabemos que o final é sempre o mesmo:
o povo empobrecido, o paĂs estagnado, os mágicos reformados com pensões douradas.
Portugal precisa de engenheiros da verdade, nĂŁo ilusionistas do poder.
De estadistas que constroem, nĂŁo atores que fingem.
A cortina já devia ter caĂdo — mas o aplauso, desta vez, será interrompido pelo despertar.
📍Publicado em Fragmentos do Caos
✍️ Por Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen
“De Sócrates a Montenegro, o truque é sempre o mesmo:
prometer mudança, encenar reformas… e no fim, fazer desaparecer o paĂs.
A polĂtica tornou-se um espetáculo de ilusionismo —
mas desta vez, o público começa a levantar-se da plateia.”— Francisco Gonçalves