🎩 De Sócrates a Montenegro – A Arte de Fazer Desaparecer um País

🎩 Por Francisco Gonçalves & Augustus Veritas
Portugal tornou-se, nas últimas décadas, um palco de ilusionismo político onde o povo é sempre o truque de fundo.
E nesta longa peça de prestidigitação nacional, dois nomes merecem destaque especial: José Sócrates, o mágico-mor, e agora Luís Montenegro, o aprendiz da cartola reciclada.
🎭 A Primeira Grande Ilusão – Sócrates, o Encantador de Dívidas
José Sócrates não governou — encenou.
Vendeu modernidade, progresso, betão, autoestradas e TGVs fantasmas.
Prometeu um país do futuro… e deixou um buraco com cheiro a FMI e vergonha nacional.
Foi o mestre do embuste político:
- Fez crescer o Estado… sem estrutura.
- Afundou o país em dívidas… sem investimento produtivo.
- Usou o verbo como lâmina… e cortou a dignidade de um povo.
Saiu pela porta da justiça — mas nunca pela porta da História com dignidade.
🎩 A Segunda Parte do Espetáculo – Montenegro, o Mágico da Mesmice
Luís Montenegro apresenta-se com um tom mais sóbrio, menos carismático… mas com os mesmos truques de palco:
- Reduzir impostos (sem mudar o modelo económico).
- Reforma do Estado (sem tocar nos interesses instalados).
- Escolher duodécimos (como se isso fosse liberdade financeira).
É o ilusionista da continuidade.
O homem da "Agenda Transformadora" que não transforma nada.
A versão silenciosa de um truque velho: manter tudo igual com palavras novas.
🕳️ O número mais antigo do circo político
- O coelho que sai da cartola são sempre "as famílias".
- A cartola é o "défice controlado".
- E o desaparecido, invariavelmente, é o povo —
os salários, a escola pública, os médicos, os jovens que emigram.
Portugal tornou-se o único país onde o público desaparece…
e os culpados ficam no palco, aplaudindo-se a si próprios.
✊ Conclusão – É hora de acabar com o espetáculo
Já chega de truques.
Já vimos esta peça vezes demais.
Já sabemos que o final é sempre o mesmo:
o povo empobrecido, o país estagnado, os mágicos reformados com pensões douradas.
Portugal precisa de engenheiros da verdade, não ilusionistas do poder.
De estadistas que constroem, não atores que fingem.
A cortina já devia ter caído — mas o aplauso, desta vez, será interrompido pelo despertar.
📍Publicado em Fragmentos do Caos
✍️ Por Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen
"De Sócrates a Montenegro, o truque é sempre o mesmo:
prometer mudança, encenar reformas… e no fim, fazer desaparecer o país.
A política tornou-se um espetáculo de ilusionismo —
mas desta vez, o público começa a levantar-se da plateia."— Francisco Gonçalves