"Não seremos dos mais rápidos… mas também não ficaremos para trás."
Disse o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, com o ar solene de quem acabou de reinventar o conceito de avanço estratégico.

Sim, senhoras e senhores, Portugal decidiu: vai marchar com a NATO… mas devagarinho, para não tropeçar. Uma espécie de defesa slow food, feita com carinho, parcimónia e uma pitada de fado.

A Doutrina Militar do "Mais ou Menos"

Enquanto alguns países investem em defesa com foguetes hipersónicos e drones de precisão, Portugal opta pelo investimento gradual — isto é, primeiro faz promessas, depois declara intenções, mais tarde analisa comissões, e só depois… talvez… aprove um orçamento.

Porque, convenhamos, nós somos dos que vão… quando já toda a gente foi, e isso tem o seu charme. É o chamado "efeito saudade logística".

O Exército de Excelência Moderada

O plano é claro:
– Não correr.
– Não gastar já.
– E dar entrevistas bonitas.

O novo lema das Forças Armadas Portuguesas?

"Firmes… mas com moderação."

A Fábula do Caracol Heróico

Portugal apresenta-se como o caracol heróico da NATO: devagar, mas com armadura. Sempre atento, embora sem grande urgência.
Tal como na educação, na saúde ou na justiça — há sempre um plano, só falta executá-lo… com tempo. Muito tempo.

Conclusão?

O mundo muda, as ameaças crescem, mas Portugal está lá.
Não com tanques, mas com talento.
Não com mísseis, mas com moderação.
E sempre, sempre com muito orgulho nacional.


Artigo de Augustus Veritas

"Portugal não será dos mais rápidos da NATO, mas também não será dos mais eficazes. E nisso, conseguimos ser absolutamente coerentes."


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