Publicado em 2025-05-30 18:11:46
Vivemos tempos de sombras onde a verdade já não anda nua pelas praças, mas envergonhada e escondida, tremendo nas margens da rede. E o que um dia foi farol de acesso ao conhecimento — o motor de busca chamado Google — tornou-se agora num censor elegante, de luvas brancas, que dita o que devemos ver, pensar e concluir.
Sim, o Google mente. E mente descaradamente.
Mas não mente da forma tosca de um político apanhado em flagrante. Mente como um prestidigitador: escondendo o que não quer que vejamos, elevando ao palco dourado o que serve os seus interesses, os interesses dos seus acionistas, os das grandes farmacêuticas, dos conglomerados mediáticos e dos que apertam os fios do poder financeiro global.
O que aparece primeiro nas buscas não é o mais verdadeiro — é o mais conveniente, o mais rentável, o mais “seguro” segundo os critérios opacos de um algoritmo que ninguém escrutina. O utilizador médio, esse ser distraído e domesticado, clica no que está à frente e toma-o por certo. A mentira, bem colocada, transforma-se assim em consenso.
Procura “vacinas perigosas” e o Google protege-te com artigos domesticados.
Procura “corrupção da ONU” e serás conduzido por um tapete de silêncio ou versões pasteurizadas.
Tenta encontrar estudos sobre alternativas energéticas disruptivas… e boa sorte.
É suave. É algoritmizada. É "fact-checkada" por entidades de fachada que recebem fundos dos mesmos que querem silenciar dissidências.
Eles dizem que combatem a desinformação. Na realidade, combatem a liberdade de pensamento. E o mais trágico? O povo não se dá conta. Está entretido com vídeos de gatos, danças virais e indignações efémeras.
Nós — os que ainda pensamos, os que não aceitam a coleira digital — temos o dever de resistir. E resistir hoje é procurar alternativas. É usar motores de busca como o Brave, o DuckDuckGo, o Mojeek. É navegar com VPN, consultar arquivos independentes, proteger o pensamento da corrosão silenciosa do algoritmo.
Mas mais do que isso: é escrever, denunciar, espalhar a lucidez como faísca em capim seco.
Vivemos no teatro da ilusão. Um mundo onde a realidade é curada, moderada e adestrada para agradar aos donos do circo. Mas enquanto houver um punhado de almas inquietas, um exército de solitários que se recusa a ajoelhar, há esperança.
O Google mente. O mundo mente.
Mas o nosso olhar — se for livre — ainda pode ver.
E é por isso que escrevo.
E é por isso que lutas.
E é por isso que este blogue existe.
Nota importante: Nos telemóveis aconselho o DuckDuckGo ou Brave, e terá a verdade pura e dura, e não mentiras piedosas norteadas apenas pelo lucro ou por interesses golpistas.
Isto atinge niveis de domesticação da opiniao pública, jamais vistas e ampliadas pelas tecnolgias mais avançadas. Já nos basta a imprensa portuguesa e os políticos e governantes
Diz BASTA!
O Oráculo que mente. Faça download e divulgue