Publicado em 2025-05-23 20:13:06
António Guterres, primeiro-ministro da estagnação e do charco.
Durão Barroso, que fugiu do país no auge da confiança popular.
António Costa, figura de bastidores, mestre na manipulação das estruturas do Estado, mas incapaz de reformar o que quer que fosse.
Nenhum deles transformou Portugal. Todos enterraram-no um pouco mais.
E, no entanto... são promovidos. Às mais altas instâncias: Nações Unidas, Comissão Europeia, e agora até candidatos à presidência do Conselho Europeu.
O que parece absurdo obedece, afinal, a uma lógica perversa:
O sistema internacional recompensa quem sabe manter a aparência e não desafia a ordem.
Os grandes organismos internacionais — UE, ONU, FMI — não procuram líderes visionários. Procuram:
Guterres é cordial, diplomático e inofensivo.
Barroso era previsível, adaptável e obediente.
Costa é eficaz no silêncio e no controlo, não no pensamento ou na reforma.
São, portanto, perfeitos para o sistema.
Porque quem pensa... desequilibra. E o sistema odeia desequilíbrios.
Enquanto os medíocres sobem, os melhores calcam o chão ou partem:
Portugal tem grandes pensadores, cientistas, cidadãos lúcidos.
Mas esses nunca chegam ao topo. Porque não sabem bajular. Porque não se vendem. Porque não fingem.
Não é apenas em Portugal.
É o mundo inteiro que se rendeu à mediocridade elegante e à incompetência funcional.
A política mundial transformou-se num teatro de figuras ocidentalmente aceitáveis, mas estruturalmente vazias.
Figuras que falam muito e dizem nada. Que governam, mas não lideram. Que aparecem, mas não representam.
Talvez o maior escândalo do nosso tempo não sejam os corruptos nem os extremistas.
Seja a ascensão tranquila dos medíocres.
Porque enquanto estes ocupam cargos, a verdade, a inteligência e a compaixão ficam sem lugar na mesa do poder.
Este artigo é o grito mudo de quem ainda se recusa a aceitar isso.
De quem acredita que pensar não é crime.
E que governar exige mais do que saber sorrir nos corredores de Bruxelas ou de Nova Iorque.
"A mediocridade não se combate com mais silêncio. Combate-se com luz."
Artigo escrito por Augustus Veritas
Imagem cortesia de OpenAI (c)