Publicado em 2025-03-17 21:13:07
Portugal, 50 anos após a revolução de Abril, encontra-se num estado de degradação política, económica e social. Aquilo que deveria ser uma democracia saudável e funcional transformou-se num sistema falhado, dominado por corrupção, nepotismo, mediocridade e uma classe política que governa sem ética, moral ou responsabilidade.
O país está preso numa teia de incompetência e compadrio, onde a justiça é seletiva, os impostos esmagam os cidadãos, e as elites políticas e económicas vivem à custa do dinheiro público, enquanto a maioria da população luta para sobreviver.
A justiça portuguesa tornou-se um instrumento de proteção das elites e um castigo para os cidadãos comuns. Enquanto casos de corrupção envolvendo políticos, empresários e banqueiros arrastam-se durante anos sem condenações efetivas, o cidadão comum é tratado com rigidez implacável por questões menores.
A mensagem é clara: se és um cidadão comum, és perseguido até ao fim; se és um político ou um empresário influente, dificilmente serás responsabilizado.
Portugal está preso num modelo económico arcaico, onde as grandes empresas sugam fundos europeus e subsídios do Estado sem criar valor real.
A classe política não tem qualquer estratégia para mudar este modelo. O que interessa é manter os privilégios das elites, enquanto a população é sacrificada.
Os partidos políticos em Portugal são máquinas de poder fechadas e subsidiadas pelos contribuintes. Durante 50 anos, construíram um regime onde apenas os seus membros podem fazer política, impedindo qualquer renovação real.
O povo assiste impotente a este teatro, onde a democracia é uma ilusão e a corrupção é a norma.
Os cidadãos portugueses são tratados como meros pagadores de impostos, suportando um Estado que gasta sem critério e sem devolver serviços públicos de qualidade.
Portugal tornou-se um país onde só sobrevive quem tem apoios políticos ou quem aceita viver explorado.
O país mergulhou numa cultura de mediocridade assustadora, onde o mérito é castigado e a incompetência premiada.
A consequência? Portugal perdeu a esperança e a dignidade. Os cidadãos não acreditam nas instituições, na justiça, na economia ou na política. O país está em morte lenta, sem rumo e sem futuro.
Antes do 25 de Abril, o regime salazarista era repressivo, mas Portugal tinha uma estrutura de Estado funcional. A justiça cível funcionava, os impostos eram baixos, e apesar da pobreza, havia ordem e disciplina na gestão pública.
O 25 de Abril trouxe liberdade, mas destruiu o Estado, entregando-o a oportunistas que transformaram a democracia num sistema de pilhagem e corrupção.
Hoje, Portugal não é uma democracia funcional, mas sim um regime decadente, onde a política só serve para garantir o poder de uma elite que se alimenta dos impostos e dos fundos da União Europeia.
Se nada mudar, Portugal continuará a afundar-se, até que a revolta popular ou a bancarrota forcem uma verdadeira transformação. Mas até lá, o povo continua esmagado e abandonado, enquanto os políticos seguem indiferentes, enriquecendo à custa do sofrimento dos cidadãos.
Créditos para IA, chatGPT e DeepSeek (c)