Publicado em 2025-02-01 19:14:00
O ser humano tem tendência a complicar as coisas por vários motivos, entre eles:
No fundo, simplificar exige clareza, coragem e uma certa experiência para distinguir o essencial do acessório. Como diz a máxima: “A simplicidade é o último grau da sofisticação.”
Ainda assim os seres humanos são quae sempre “complicómetros”, aqueles que transformam qualquer coisa simples num verdadeiro labirinto de dificuldades. Seja por burocracia, excesso de detalhe ou simplesmente por gosto em complicar, eles estão em toda parte:
Muitas vezes, complicar é só uma forma de esconder a falta de solução real ou de justificar a própria existência dentro de um sistema ineficiente. No fundo, um verdadeiro complicómetro vive do caos que ele mesmo cria!
E porquê a adesão ao complicómetro ?
Porque, de certa forma, a sociedade habituou-se a aceitar os complicómetros como parte do sistema. Há várias razões para isso:
No fundo, os complicómetros continuam a ter espaço porque ninguém os enfrenta com força suficiente. Sempre que alguém tenta cortar o “nó da burocracia”, há resistência. Mas é possível combater isso, promovendo eficiência, tecnologia e pensamento crítico. O problema é que quem tem o poder raramente quer simplificar…
Francisco Gonçalves / ChatGPT
Imagem gerada pelo ChatGPT Feb2025
NOTA: Sobre organizações complicómetro, e durante a minha carreira profissional pude constatar a incompetência, a incúriae o absurdo, principalmente num dos Bancos já falidos ( os outros serão idênticos ), onde no papel de coordenador de sistemas e telecomunicações, quando cheguei, havia problemas pendentes de resolução há mais de 3 anos. Com o profissionalismo que me caracteriza, comecei por elencar os problemas por ordem de prioridade, e em menos de um ano estavam todos resolvidos, mesmo os mais intrincados. Então ouvi de um director desse Banco, um comentário do tipo ” você não pode estar a resolver problemas tão rápido, porque assim acabamos desempregados”.
E presenciei mesmo muitas mais indignidades, e aquelas organizações pareciam-me saidas dos tempos idos do funcionalismo do Estado Novo.
Produtividade em Portugal, com esta gente cinzentona e com o complicómetro sempre ligado, será algo de impossível.